segunda-feira, 11 de agosto de 2008
PROCURADOR QUER "FOGO ZERO"
No mês passado, o procurador da República Anselmo Cordeiro, 27, protagonizou um feito inédito do Ministério Público Federal (MPF) no Acre: acompanhado de fiscais do Ibama e agentes da Polícia Federal, comandou uma operação destinada a conscientizar fazendeiros e trabalhadores rurais no interior do Acre sobre os riscos e as conseqüências legais decorrentes de queimadas na região.
Ele visitou propriedades na estrada AC-90 e na BR-317, nos municípios de Capixaba, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil, bem como na BR-364, no trecho entre Bujari, Sena Madureira e Manuel Urbano. Foi bem recebido por todos, mas deu o recado de que está disposto a enfrentar com rigor os responsáveis por queimadas de pastagens e florestas no Acre durante a estação seca da Amazônia, que ocorre de junho a setembro.
Cordeiro nasceu em Ribeirão Preto (SP), formou-se em direito pela Universidade de São Paulo e ingressou no MPF há um ano. Ao prestar concurso público, escolheu o Acre para trabalhar. Antes disso, exerceu cargo de procurador da Fazenda Nacional, em Brasília.
O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão surpreende pela sua juventude diante de tão alto posto do poder público e, principalmente, pelo compromisso demonstrado desde que chegou ao Estado. Teve atuação destacada, por exemplo, na recente proibição de desmate e queima no Acre no período de 70 dias.
Leia a entrevista no Blog da Amazônia.
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4 comentários:
Temos que combater as queimadas, inclusive nos nossos quintais com folhas secas, lixo e etc...
Um elemento disse assim para mim: "não vou deixar de queimar um lixinho no meu quintal pois, a poluição vem das grandes fábricas e automóveis e outros meios de poluição". Sabemos que não é por aí. Estou tendo uma experiência legal no meu quintal, deixando as folhas se decompor normalmente pela ação do tempo, e os resultados já estão aparecendo: melhoramento do solo, fruteiras carregadas e muito verde.
Parabéns ao Procurador e Tb ao Blog
Não sei se era isso o que faltava, mas com certeza foi um episódio que deve ser ressaltado, esse de uma autoridade diminuir a distância da máquina pública com a população. Faltam mais ações por parte do poder público para sobretudo conscientizart a popuação, um cara falar que o lixinho do quinta dele não faz diferença, esse é no mínimo, um débil mental.
O melhor exemplo com certeza, esse do Procurador, conhecer e informar mesmo que poucos, os moradores das colocações. O Governo do Estado deveria seguir o exemplo e aplicar ações do tipo, o IMAC e SEMEA que sigam o exemplo... Bem que o guinomo-de-jardim do Jorge Henrique poderia fazer isso, ir nas colonias e informar às populações sobre os maleficios da queimada, ei, boa idéia... jorge henrique para visitar as colonias... pelo menos assim vou me sentir melhor sabendo que o meu dinheiro está sendo usado de forma eficaz e não posando de galã-de-filme-do-ze-do-calxão em all dor..
tudo bem que nao se queime... mas cade o dinheiro pra investir em tecnologia? nao basta proibir, tem que dar ao produtor a condiçao minina para que ele produza, dinheiro, maquinario, palestra, etc.
Os pequenos e médios produtor realmente merecem toda a atenção do governo, orientação quanto às formas de prepararem seus plantios sem ter que utilizar essa ferramenta tão devastadora que é a queimada.
O Governo ao invés de gastar um "valério-duto" (boa comparação) com o elefante branco da Cia. de Selva ou com uma assessoria bajuladora e de comunicação sim, ali só tem bajuladores (para não dizer baba-ovo) e apadrinhados do nosso governador, deveria investiar mais recursos em nosso "agro busines", mas não estou falando dos pecuaristas, que estes devem estar ganhando muito dinheiro, refiro-me aos pequenos e médios produtores.
É um enorme desafio fazer chegar aos pequenos o maquinário necessário, o dinheiro necessário, talvez porque o volume de vendas seja muito pequeno, mas há de se conseguir uma forma. Se subsidiassem essas ferramentas aos nosso agricultores eu ficaria bem mais feliz, melhor do que gatar dinheiro para espalhar out dor do galã-de-filme do zé do caixão (o Jorge Henrique)
Chega de hospitais lotados, sobretudo de crianças e idosos. Essa cultura tem que ser abolida como tantas outras foram, o raio de agressao causado pela queimada é gigantesco, os caras fazem isso em MT, RO e a agressão chega aqui no Acre.
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