domingo, 22 de junho de 2008

OS DOIS VASOS DA VELHINHA

O indigenista Armando Soares Filho enviou a historinha, mas não cita o autor.

"Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser "rachado", o vaso falou com a senhora durante o caminho:

"Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa..."

A velhinha sorriu:

"Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado.

E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas.

Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa".

Velho Armando, grato pela lembrança.

Um comentário:

Lucia Freitas disse...

Altino
(sou tua leitora nos feeds e acho que nunca comentei)
Esta história, até onde sei, é uma das muitas que vêm da China, um standard, quase... Tem rodado a web em e-mails já há muito tempo. Até que a gente descubra em qual blog foi publicada :D
Abraços de S.P.