terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

PLÁCIDO DE CASTRO

Relato de Genesco de Castro no livro "O Estado Independente do Acre e José Plácido de Castro":

"Às 14 horas da tarde do dia 11, Plácido deixou de existir. Cerca de meia hora antes do seu passamento, a dispnéia que o afligia começou a desaparecer e a sua morte foi tão calma que o Dr. Caribé da Rocha chegou a pensar que ele estivesse melhorando e me disse: "Agora ele está melhorando", ao que lhe repliquei: agora ele está morto, doutor".

Eu estava exausto de fadiga e de insônia. Assim que Plácido fechou os olhos, dispus o seu cadáver de modo conveniente no leito em que descansava e estirei o meu corpo ao seu lado, dormindo, creio que 10 ou 12 horas consecutivas. Quando despertei já o nosso amigo Rola havia providenciado sobre a confeção de um esquife, de modo que, muito cedo fizemos o enterro, no dia seguinte.

Plácido me havia pedido para tirar-lhe o coração, assim que falecesse, e partir ao meio, levando metade para sua noiva e metade para nossa mãe, como últimas lembranças. E eu não esqueci o seu pedido, procurando executar a incubência, minutos após o seu passamento, mas tal oposição encontrei de quantos o rodeavam; tais considerações me fizeram, que faltei com o cumprimento do meu dever".

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse é punk

Anônimo disse...

Altino, estou tentando ligar no seu celular e não consigo. Se vc puder entrar em contato. O Dr. Edmar pode te receber amanhã pela manhã, às 10 horas.
Você pode me ligar e confirmar?

Anônimo disse...

Se foce Face a Face, Alexandrino e seus capangas teriam sobrido uma humlihante derrota, Plácido acabaria com ele com as mãos limpas, e teria a hombidade de dizer que este cara pra não dizer outra coisa que ele morreu de forma honrada e corajosa por ter encarado sue inimigo de frente

Thiago