Governador Jorge Viana, prefeito de Rio Branco Raimundo Angelim e o superintendente do Ibama Anselmo Forneck, durante a assinatura do decreto que declara situação de emergência na região do Alto Acre (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri) e do Baixo Acre (Rio Branco, Plácido de Castro e Acrelândia) por causa da fumaça decorrente de queimadas de pastagens e florestas na Amazônia.
- Temos que enfrentar nossos problemas aqui no Acre, mas isso ainda é muito pouco. Não podemos conviver com a Amazônia sendo destruída. O Acre está pagando um preço muito alto por conta de todas as agressões ambientais à Amazônia - afirmou Jorge Viana.
O governador voltou a criticar os demais Estados onde as imagens de satélite indicam a maior concentração de focos de calor. No período de 18 a 21 de setembro, segundo dados do Inpe apresentados por Viana, foram registrados no país 52.736 focos de calor, sendo que Mato Grosso (20.778) e Rondônia (7.233) lideram o ranking. O Acre teve 1.068 focos de calor no período.
Jorge Viana, que reconheceu a situação de emergência por pressão do Ministério Público, defendeu a mobilização da sociedade acreana para uma grande manifestação em Rio Branco em defesa da Amazônia.
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