A pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revela a precariedade do acesso da população do país à água tratada e esgoto sanitário.
A população acreana com esgoto sanitário usa rede coletora (21,9%), fossa séptica (33,6%), fossa rudimentar (10,8%) e vala (17,7%). Porém, 2,8% da população despeja o esgoto direto nos rios e igarapés, enquanto 13,4% não tem nada.
Segundo a pesquisa do IBGE, o percentual do esgoto coletado que recebe algum tipo de tratamento é baixo no Brasil (em torno de 1/3), especialmente quando se tem em conta que boa parte do esgoto produzido não é recolhido por sistemas de coleta, sendo lançado diretamente no solo e em corpos d’água.
A análise dos dados regionais mostra resultados inesperados, com alguns estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro–Oeste apresentando percentuais muito elevados de tratamento do esgoto coletado (alguns próximos de 100%), enquanto estados do Sul e do Sudeste apresentam valores percentuais bem mais baixos.
Entre os condicionantes que podem explicar estes resultados estão o pequeno volume de esgoto coletado nos estados com percentuais de tratamento mais alto e a inclusão de tratamentos secundários simples na tipificação do que é esgoto tratado.
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