quinta-feira, 1 de maio de 2014

Brasil é o principal coiote de imigrantes haitianos, senegaleses e dominicanos

No Dia do Trabalho, minha modesta homenagem na figura do imigrante haitiano Altilus Luckener, 33 anos. Dos milhares de haitianos que já passaram pelo Acre, Altilus está entre os cerca de 30 que optaram por permanecer no Estado. Ele chegou ao Acre em 2012. Além de trabalhar como frentista em um posto de gasolina, faz bicos de garçom e do que mais aparecer. A marca dele é o sorriso no rosto. Com o que ganha, Altilus ajuda toda a família que permanece numa pequena cidade do interior do Haiti. Imigrantes haitianos, senegaleses e dominicanos estão sendo vítimas de um sistema criminoso e perverso de tráfico humano, tendo que se sujeitar a todo tipo de exploração nas mãos de atravessadores ou “coiotes”. O Brasil é o principal coiote, pois necessita da mão de obra desses imigrantes, mas não os recebe pela porta da frente.


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