sábado, 1 de junho de 2013

Balanço da Operação G-7

Dos 15 réus presos pela Polícia Federal no dia 10 de maio, quando a Operação G-7 foi deflagrada, apenas o diretor da Secretaria de Saúde, Tiago Paiva, sobrinho do senador Jorge Viana e do governador Tião Viana está em liberdade.

Outros três estão internados no Pronto Socorro de Rio Branco com diabetes, pressão alta e dores na coluna: o secretário de Obras, Wolvenar Camargo Filho, o diretor do Departamento de Pavimentação e Saneamento do Acre, Gildo César, e o ex-presidente da Federação das Indústrias do Acre, Francisco Salomão.

Os empreiteiros e secretários do governo estadual são acusados de formação de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude à licitação e desvio de verbas públicas.

Alguém conhece algum sanatório penitenciário em Rio Branco? Daqui a pouco o presídio muda para o Pronto Socorro.

3 comentários:

Mari@d@acre disse...

Não se espante se em poucos dias acontecer o ocorrido no mato grosso do sul, onde tiveram que soltar um maníaco por falta de sanatório penitenciário! Mas aqui no melhor lugar pra se viver, bons advogados, indicações pra desembargador, pro STJ ou STF, indicação pra senador sem voto, nepotismo no ministério da tolerância estadual, mudança do discurso "apurem e prendam os envolvidos" etc,....tem perdido feio pro SUS(tá sossegado, tá tudo sus!)

Beneditino disse...



Acabo de ler no blog do "Cláudio Humberto"

02/06/2013 | 00:00
Ajuda do Planalto
Dirigentes petistas dizem que o senador Jorge Viana (PT-AC) conta com a interferência de Lula junto à presidenta Dilma para que a Polícia Federal suspenda as investigações no governo do irmão Tião Viana.

Unknown disse...

Péssima publicação, me desculpe, chega a ser desumana. Todos aqueles que estão detidos, independentemente do tipo de prisão (processual ou condenatória), estão sob a custódia do Estado, que deve zelar pela integridade física de seus detentos. Ademais, sem adentrar ao mérito da operação G7, em especial no tocante à sua legalidade, criticar uns ou outros detidos que estão hospitalizados, comparando o hospital à penitenciária apenas demonstra seu voto condenando pessoas que são inocentes até prova em contrário, esse é o postulado adotado no ordenamento pátrio conhecido como Princípio da Presunção de Inocência. Compete ao Judiciário e tão somente a ele a apreciação da culpabilidade de cada indivíduo.