Trecho de reportagem do Correio Braziliense sobre Marina Silva a pedir apoio da população para criação do Rede Sustentabilidade
"No périplo pela Feira do Guará, a ex-senadora encontrou casualmente o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), que passeava com a família. Os dois se cumprimentaram, mas o senador negou-se a assinar a lista de apoio ao partido. Quando uma colaboradora insistiu, a própria Marina Silva vetou: “Melhor não causar constrangimento”. Em seguida, Viana disse torcer para que a legenda da conterrânea dê certo. “Ela é uma companheira histórica, mas tenho meu partido e estou numa posição que não me permite isso (assinar)”, justificou.
Jorge Viana ainda comentou a antecipação da campanha presidencial. “Como governo, temos que tomar cuidado para não cair em uma armadilha, mas a presidente Dilma vai fazer uma agenda nova e o Lula vai fortalecer as bases políticas, então tomara que o Fernando Henrique Cardoso seja convidado a viajar pelo PSDB também, que deve aprender a respeitá-lo”, destacou.
Marina Silva estava acompanhada do deputado federal Reguffe (PDT-DF), a quem convidou para integrar o novo partido. O parlamentar discursou a favor do Rede e da ex-senadora, mas negou que vá filiar-se à legenda de imediato. “Não pretendo deixar o PDT, mas assinei a lista de apoio à criação do Rede e vou ajudar a coletar assinaturas, porque acredito que o Brasil e a Marina merecem”, assegurou. Na relação de fundadores da sigla constam apenas três parlamentares: Domingos Dutra (PT-MA), Walter Feldman (PSDB-SP) e Alfredo Sirkis (PV-RJ)".
Comentário do jornalista Rudolfo Lago, que trabalha em Brasília
- Altino, achei um bocado esquisito esse encontro fortuito da Marina Silva com o Jorge Viana na Feira do Guará. A Marina vai panfletar na feira e, por acaso, o Jorge está passeando lá com a família? Primeira coisa estranha: todo mundo sabia que a Marina ia começar a buscar apoio à criação do seu partido na Feira do Guará, em Brasília. O Jorge não sabia? Segunda coisa estranha: senador passeando em Brasília no fim de semana? Terceira coisa estranha: na Feira do Guará.
Comentário do jornalista Antonio Alves:
Altino, imagine o Suplicy sendo candidato ao governo de São Paulo e indo
para o segundo turno contra o Alkmin. Certamente ele pediria e
receberia apoio da Marina e da Rede, que ele saudou como mais uma opção
democrática ao assinar a ficha de apoio para o registro como partido. É
improvável que o Suplicy seja o candidato do PT ao governo de São Paulo.
Mas é grande a probabilidade de que aconteça um segundo turno no Acre,
Tião Viana contra... Bittar, Petecão, sei lá. Será que o PT pediria
apoio de Marina e da Rede cujo pedido de registro Jorge Viana recusou-se
a assinar? Aliás, recusou com a alegação de que não ficaria bem na
"posição" em que está. Que posição? De vice do Renan? Francamente, é
melhor que não assine mesmo.
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Um comentário:
Altino, imagine o Suplicy sendo candidato ao governo de São Paulo e indo para o segundo turno contra o Alkmin. Certamente ele pediria e receberia apoio da Marina e da Rede, que ele saudou como mais uma opção democrática ao assinar a ficha de apoio para o registro como partido. É improvável que o Suplicy seja o candidato do PT ao governo de São Paulo. Mas é grande a probabilidade de que aconteça um segundo turno no Acre, Tião Viana contra... Bittar, Petecão, sei lá. Será que o PT pediria apoio de Marina e da Rede cujo pedido de registro Jorge Viana recusou-se a assinar?
Aliás, recusou com a alegação de que não ficaria bem na "posição" em que está. Que posição? De vice do Renan? Francamente, é melhor que não assine mesmo.
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