sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
FUNK NA SALA DE AULA
Vídeo veiculado em redes socais mostra o gingado de duas alunas do ensino médio - Mayara Xavier, 19, do terceiro ano, e a menor F.T.A.F., 16, do segundo ano, ambas da escola Pedro Martinello, no Bairro Montanhês, em Rio Branco (AC), pertencente à rede estadual de ensino.
A dança aconteceu por volta das 16 horas da última quarta-feira (12), ao término de uma aula do professor de filosofia Raimundo Nonato Pinheiro. Os estudantes utilizaram a caixa de som que o professor havia deixado em sala de aula.
A coordenadora de ensino da escola, Carla Cristine, contou que não estava na escola e reconheceu que houve falha na fiscalização, pois a escola possui segurança particular e conta ainda com dois auxiliares em cada bloco.
Carla Cristine garantiu que haverá sindicância para apurar o fato e punir possíveis culpados.
- O fato é isolado e não compromete o bom trabalho que temos desenvolvido na escola - afirmou.
A coordenadora de ensino assinalou que no último semestre, com a implantação do projeto Caminhando pela Paz, houve uma redução significativa dos casos de violência na escola. O projeto visa também alertar os alunos para o perigo das drogas e gravidez precoce.
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5 comentários:
Futuro brilhante dessas garotas: vender roupas nas lojas do centro da cidade, gravidez precoce e ganhar uns trocados a cada dois anos, balançando bandeiras de agremiações políticas em rotatórias movimentadas da cidade! rsrsrs...
Quando estudei no IMACULADA CONCEIÇAO por bem menos fui para diretoria -Irmã Carla nao brincava.
Mande as duas para diretoria.
Pra essa garotada, com certeza a sessão de dança foi mais interessante que a aula de Filosofia. Apesar de ser algo altamente sexualizado, do ponto de vista adulto, muitas dessas meninas nem compreendem a carga sexual embutida nas músicas de funk, arrocha e forróbodós afins. Para muitas, trata-se apenas de música para se divertir, um artifício para socialização.
Cada vez mais explícitas, as letras e coreografias dessa tríade cultural popular (funk-arrocha-forróbodó), são uma evolução natural do que vemos desde 1996 nos remelexos de artistas como Carla Perez e letras de duplo sentido como "boquinha da garrafa". Como evitar? Reprimindo ou conversando? Difícil. Mais fácil é olhar de canto, entortar os "beiço" pra baixo e dizer: "tsc, tsc, tsc, essa daí é daquelas".
por essas e outras q tem q voltar a ditadura, voltar a ser crime a vadiagem, voltar a censura de musicas que incentivam o sexo e as drogas(o alcool é uma apenas delas).
Tenho pena do senso comum, as pessoas acham que é errado, blá blá blá... O ideal seria manter uma boa conversa com elas e apresentar o local de dançar não é ali, e sim num local comum para isso. Eu defendo sim o funk na sala de aula, é um recurso como outro e deve ser explorado sim!!! Vale lembrar que o samba também era assim: julgado, martirizado, proibido e agora olha aí o carnaval.
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