sexta-feira, 28 de setembro de 2012

OS 13 DILEMAS DE MARCOS AFONSO

Era domingo, 22 de setembro de 1996, quando o agrônomo Mauro Ribeiro assinou em A Gazeta duro artigo contra o PT, os irmãos Jorge e Tião Viana, e o então candidato petista à prefeitura de Rio Branco, Marcos Afonso


Mauro Ribeiro, que era do PMDB, mudou de opção política após a publicação do artigo e se filiou ao PT. Desde então, por mais de 10 anos, foi secretário estadual de Agricultura de quatro governos petistas no Acre, nas gestões de Jorge Viana, Binho Marques e Tião Viana, de quem atualmente é assessor especial.

O artigo "Os 13 dilemas de Marcos Afonso" é longo, mas vale a pena ser lido na íntegra. Basta clicar aqui.

Trecho inicial daquela opinião de Mauro Ribeiro há 16 anos:

"A mania de autosuficiência do PT, também conhecida como arrogância, prepotência, etc, ao invés de aproximar mais pessoas de suas teses, tem surtido efeito reverso, pelo elevado poder de intimidação e exarcebação de seus filiados. Sugere até que a população está sendo infiel ao Partido por se encontrar dividida entre duas propostas de administrar tão antagônicas: Mauri Sérgio, que para o PT é o atraso, a "política velha", etc, e Marcos Afonso, a única pessoa, no dizer do Jorge [Viana], capaz de prosseguir a mais bela obra do Brasil, a administração petista de Rio Branco. Mas será que não existiriam pontos negativos que qualquer outro prefeito possa melhorar? E o candidato Marcos Afonso? É mesmo a Monalisa que o PT quer fazer crer? Vejamos.

1) Marcos Afonso refere-se ao PMDB como "a quadrilha de ladrões" que assaltou esse estado. Um esclarecimento: estaria ele incluindo entre estes ladrões o Sr. Wildy Viana que, pelas grossas sobrancelhas e bigode, seria o bandido mascarado da história? Mâncio Cordeiro, que todos nós admiramos pela seriedade e capacidade de trabalho, é na ótica do candidato, um desses ex-ladrões? E o incansável e competentente Gilberto Siqueira? Como na história do Ali Babá há 40 ladrões, na lista do Marcos estão presentes o Sérgio Nakamrua, Tião Viana, Antonio Alves, Orlando Sabino…?? Mesmo não pertencendo à sigla da estrela, não abono o linguajar do candidato, que procura esquecer de um passado muito recente para posar de companheiro de bem, ele mesmo, ex-integrante do PMDB."

3 comentários:

Prof. Dr. Eduardo Carneiro disse...

Esse é o nosso Acre, terra de políticos sem ideologia, ou melhor, regido pela ideologia do DINHEIRO. Pula de galho com tanta facilidade conforme vai aumentando os cargos oferecidos. De modo geral, o político-gestor é regido por DINHEIRO-PODER-VIDA FÁCIL.

Regina Cavalcanti disse...

A politicagem é dinâmica... E bote dinamismo nisso!!!

Beneditino disse...


Eduardo,

Vamos ser honestos com o Acre, essas mazelas não ocorrem apenas aí! Algum dia alguém imaginou Lulla como amigo de infância de Sarney, Collor e Maluf? A podridão está impregnada em todos os níveis da política brasileira.