quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

TIÃO VIANA AMPLIA MÁQUINA PÚBLICA DO ACRE

Governo diz que vai economizar R$ 8,5 milhões com a reforma

A Assembléia Legislativa do Acre vai aprovar nesta quinta-feira (17) dois projetos de Lei Complementar (veja) enviados pelo governador Tião Viana (PT) para modificar, incorporar e ampliar a máquina pública e a quantidade de cargos de confiança no Estado.

Serão criados mais de mil cargos comissionados. Um dos projetos cria 855 cargos comissionados, cujos valores dos salários serão escalonados em R$ 1.680, R$ 2.240, R$ 3.360, R$ 4.480 e R$ 5.600.

Além disso, o governo amplia o leque de possibilidades para contratação temporária, sem concurso público, nos casos de calamidade pública, emergência em saúde e emergência ambiental.

As novas hipóteses visam a contratação de pessoal para defesa agropecuária, identificação e demarcação territoriais da Linha Cunha Gomes e programas de agricultura familiar.

Também serão atendidos profissionais que trabalham na divulgação do governo estadual e que estão sem receber o salário de janeiro.

Um dos projetos prevê contratação temporária dos envolvidos com "técnicas especializadas de tecnologia da informação, de comunicação e de revisão de processos de trabalho".

Todos poderão ser contratados até 24 meses, admitida a prorrogação, desde que o prazo total da contratação não exceda a 48 meses.

Tião Viana argumenta que a criação de novos cargos, assessorias de coordenação e novos postos de diretorias executivas se destinam ao gerenciamento de projetos.

Na mensagem enviada aos deputados estaduais, o governador afirma que o Acre, em termos proporcionais, é o que mais celebra convênios com a União para a captação de recursos.

- Fora isso, estão sendo executados grandes projetos diante de organismos internacionais, o que exige, por conseguinte, maior capacidade instalada de gerenciamento - alega Tião Viana.

O deputado Moisés Diniz (PCdoB), líder do governo, disse que a reforma amplia a máquina administrativa, mas reduz o seu custo em aproximadamente R$ 8,5 milhões anuais.

- As mudanças têm o objetivo de substituir os grupos de trabalho, extintos por determinação do Ministério Público - explica Diniz.

14 comentários:

Anônimo disse...

Todos sabemos da carência de mão de obra no gorverno do estado, porque não faz concurso público?? Porque a insistência em não cumprir o que diz a Lei?
Alô Ministério Público, vocês não vão fazer nada??

@eutogorda disse...

e eu me pergunto, pra que eu tô estudando né... é só ser amiga de qm ta no governo, sem ensino superior posso chegar até R$ 5.800, bastante interessante e animador para a coomunidade acadêmica que passa no mínimo 4 anos estudando para algumas vezes ficar desempregado ou trabalhar em áreas afins pq o acre não está abrindo mercado de trabalho para absolver os profissionais, mas a lei é simples por aqui, uma vez amigos de qm ta no poder são 4 anos de felicidade :)

... disse...

não é possível! tenho conhecimento de dois concursos realizados pela SGA (SGA especialista e IMAC), um foi realizado há um ano e só metade do pessoal foi chamado pra posse, o outro há dois meses, mas parece que estão enrolando, pois não saiu nem o resultado ainda. Estamos “bem” na mão desses administradores, que fazem de tudo a favor da pessoalidade e da Ilegalidade, os poucos concursos que fazem não convocam os aprovados, cadê a Procuradoria Geral, ela existe aqui nesse estado? Como eles podem falar na necessidade de contratações temporárias sem nem convocarem os aprovados em concursos, esses cargos comissionados ai só é bom pras “parentelas” e amigos.

Frank disse...

Cadê o concurso????

Vamos dar uma repaginada nesta administração.

Vamos, que nem o Governador, repaginar esta careca que é o funcionalismo público arcaico.

Cadê o MP. Cadê a Controladoria do Estado. Só de mentirinha????

lzomatos disse...

Vejamos o lado bom da notícia. Pelo menos o presidente da assembléia assumiu que este é um mecanismo para substituir a máfia dos GTs. Mais um jeitinho de político brasileiro. A grande questão é: Por que não ampliar a máquina administrativa reduzindo os salários dos deputados?

Afinal, concurso público é para os fracos.

... disse...
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Acreucho disse...

Como diria aquele personagem da Praça é Nossa: Traduzindo: "Precisamos de lugar pra acomodar a "cumpanheirada" que nos ajudou na campanha, seus familiares e amigos". É só isso!

... disse...

e assim, prevalece a incompetência regendo a administração, não se tem os mais capacitados para atuar, mas os mais capacitados na arte do puxa-saquismo. não temos uma função sendo realizada da melhor forma para o povo, que lhe deu poder para realizar desda maneira, mas uma função sendo realizada em interesse próprio, é lamentável.

Fátima Almeida disse...

Existem ainda os órgãos públicos federais, cujos cargos de direção também são destinados aos membros privilgiados do partido que está no poder.

Anônimo disse...

"L'etat, c'est moi" foi a única coisa que o Tião aprendeu nas aulas de francês...o problema é que ele aprendeu bem...

... disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Roberto Feres disse...

essa é para EU SOU U ABISMO...
http://www.youtube.com/watch?v=E88FhWYt9gI

Renaldo disse...

Vejam o caso do concurso da SEE, onde só foi feito para colocar os mais próximos. total desrespeito as normas do concurso, e total falta RESPEITO aos concursados, este é o estilo em que os remanescentes da velha ARENA atua.

Guilherme Bocardi disse...

Voces acham que o Ministério Público do Acre irá fazer alguma coisa?

Logo ele, o fiscal da lei, que nao faz concurso público para servidores há mais de uma década.

Tornou-se, sem dúvida, um verdadeiro cabide de emprego, infringindo princípios constitucionais, tais como: impessoalidade, moralidade e eficiencia.

Sorte de quem é da turma...