O empresário e banqueiro inglês Hylton Murray-Philipson, ex-CEO do Morgan Grenfell Bank no Brasil, é um homem simples e informal. Na semana passada, pela quarta vez, trocou a vida cheia de compromissos em Londres pelo convívio com seus amigos yawanawá da Terra Indígena do Rio Gregório, no município de Tarauacá (AC).
Hylton Murray-Philipson, que é assessor especial para o Projeto de Florestas Tropicais do Príncipe Charles da Inglaterra, veio com um grupo de amigos participar em plena floresta amazônica da inauguração do Centro Cerimonial de Curas e Terapias Yawanawá.
Depois de uma uma longa noite tomando uni (ayahuasca), quando dançou e cantou com a tribo até o amanhecer, Hylton Murray-Philipson desceu o Rio Gregório numa pequena canoa até a localidade de São Vicente, depois, na BR-364, prosseguiu de carro até Cruzeiro do Sul. E de lá retornou para Rio Branco de avião, para uma série de reuniões de trabalho com autoridades do governo do Acre e com a liderança Joaquim Tashka Yawanawá.
Além de ter instalado o Morgan Grenfell no Brasil, Hylton Murray-Philipson também foi diretor-executivo do banco de investimentos Henry Ansbacher, em Nova Iorque. Fundou, em 1990, a Wingate Ventures oferecendo serviços financeiros corporativos às empresas que ofereciam uma contribuição positiva ao meio ambiente, incluindo as iniciativas Carbon Conservation e Canopy Capital, que estão liderando a captação de capital para as florestas remanescentes.
Antes de retornar para Londres, Hylton Murray-Philipson conversou com exclusividade com o Blog da Amazônia sobre as preocupações dele em relação às florestas tropicais, serviços ambientais e mudanças climáticas. Leia alguns trechos da conversa no Blog da Amazônia.
3 comentários:
Toda vez que eu, um cabloquinho do Juruá,ainda puro visto que ainda moro aqui,vejo esses gringos com "boas intenções" para com "nosso paraíso" amazônico,me vem um trecho de uma música do Maluco Beleza :" Tenho medo do seu medo do que faço,medo de cair no laço que você me preparou".
Se ele quiser estou disposto abrir mão de minha choupana a beira do Boulevard e trocar por sua "Estressante" vida em Londres.Não vejo a hora de assistir ao clássico Chelsea X Tottenham naquele moderno e civilzado estádio londrino.Enquanto isso,ele que fique aqui matando "meruim" e sendo assassinado lentamente pelo mosquito da malária.Será que ele topa ?
O mestre Irineu dizia que o Daime é para todo mundo mas nem todo mundo é para o Daime
Essa turma utiliza a mesma artimanha daquela coisa que não tem ombros. Primeiro, lascam uma conversa bonita – mailóvi ailoviú - dizendo que não vai doer, nadinha, nadinha. Em seguida, vão entrando com a cabeça, bem devagarzinho. Se a dona da casa - Dona Sociedade – não reclamar, eles vão entrando... Vão entrando... Quando menos se espera, já tão dentro e aí não tem mais jeito, pois o estrago ta feito e a dona da casa f.....!
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