Edilson Martins
O jornal Folha de S.Paulo divulgou recentemente que o Ministério Publico Federal no Amazonas está investigando o hotel de selva Ariaú Amazon Towers, localizado a 60 km de Manaus, e praticamente no coração das Anavilhanas, o segundo maior arquipélago de água doce do mundo.
Acusação: o famoso Ariaú, que hospeda os homens mais ricos e poderosos do mundo, estaria despejando lixo e queimando resíduos tóxicos nas margens e no interior do rio Negro, em área de preservação ambiental.
“Noticiazinha fuleira”, pensei comigo. Na verdade, banal para quem conhece a violência generalizada contra o vale do maior rio do mundo. E um dos mais belos, pode-se acrescentar, sem se exceder no ufanismo.
Em verdade, em verdade me apropriei dessa banalidade -falo da notícia da agressão ao rio-, para retornar a um assunto que se vai banalizando na Amazônia: destruição dos últimos sítios, vamos dizer refúgios, das cidades, dos espaços humanos da região.
No caso agora, a cidade de Manaus, onde o governador, Eduardo Braga, apresenta-se como modelo de respeito à Amazônia. Chegou inclusive a criar o Bolsa Floresta. Acredite.
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