Cortada pelo Rio Acre, Rio Branco é uma cidade interligada por uma passarela e três pontes. Logo mais teremos a segunda passarela e uma quarta ponte, que encherá nossos olhos com o primeiro viaduto. Teremos, ainda, um helicóptero de R$ 6,9 milhões no ar. Enquanto isso, em terra, falta água tratada nos bairros e o esgoto da cidade é lançado bruto no Rio Acre, a 557 metros em linha reta do Palácio Rio Branco, sede do governo estadual. Ou mudamos isso ou jamais seremos o melhor lugar da Amazônia para se viver.
3 comentários:
O parque da maternidade, que já ajudou a matar um governador e ajudou a eleger outro. Foi concebido graças a uma ação civil e no seu projeto original havia uma estação de tratamento de esgoto. Mas, para cortar custos na obra aqui e mandar essa sobra pra outros bolsos ali, ele ficou assim, um esgotão a céu aberto. Infinitamente melhor do que o matafal que imperava em outros tempos, mas faltou na concepção da obra esse item.
Mas tem outro porém, são muito, muito, muito bairros jogando esgoto in-natura no velho rio acre, que alias não é velho assim, é um rio novo, que ainda está definindo o seu curso, ou seja, é um rio em crescimento.
A primeira meida antrópica seria remover essas familias que vivem à beira do rio, ou a beira dos igarapés que desembocam no rio. Isso, espero que pelo menos os meus netos vejam. Seria o primeiro passo para se ajudar o nosso rio acre. Para uma cidade que cresceu desordenadamente e sem planejamento urbano é uma miss~]ao impossível.
Hércules
É possível, Hercules, no entanto para teu conhecimento o dito "canal da maternidade" começou a ser planejado ainda no início da década de 70, pelo DNOS. Com políticas públicas de desenvolvimento sustentável, e direcionadas para a defesa do meio ambiente, logo teremos outra cidade, com os igarapés preservados, trabalho esse que se fosse no tempo do olimpo, tu o farias (não se compararia aos doze trabalhos de HERCULES)
Diante dos doze trabalhos de Hercules, isso é café pequeno, logo teremos outra Rio Branco, com os igarapés saneados, suas margens sem barracos. Quem viver verá, eu espero viver para ver, afinal de contas passando dos sessenta anos de idade, já vi nossa cidade bem pior, e certamente a verei melhor.
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