quarta-feira, 12 de novembro de 2008

COITADO DO JUIZ DO ACRE


Leio no Consultor Jurídico que a desembargadora Marisa Santos (foto), do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, virou alvo de uma reclamação no Conselho Nacional de Justiça por assédio moral. O Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud) acusa a desembargadora de chamar servidores de “idiotas”, “imbecis” e “péssimos”.

Segundo o sindicato, no dia 29 de setembro deste ano, a desembargadora convocou diversos servidores para uma reunião na qual ofendeu e humilhou os presentes. O sindicato apresentou um arquivo de áudio como prova do ocorrido. Nele, uma voz feminina, atribuída à desembargadora, humilha e maltrata seus subordinados. Junto com o arquivo, o Sintrajud disponibilizou no site um laudo pericial do laboratório de Ricardo Molina, que certifica que o áudio não foi manipulado ou adulterado.

Veja como a desembargadora se refere ao Acre:

- Vocês estão na Avenida Paulista. O metrô pára na frente desse prédio. Vocês mereciam estar num outro lugar. Lá no Acre, em Rio Branco, tem um coitado de um juiz com meia dúzia de servidores faz um juizado itinerante. No caminho sabe o que ele encontra, ele e seus servidores? Encontram jacaré de 3 metros e cobra.

28 comentários:

Mariana Figueiredo disse...

De nada adiantou o diploma desta tola. Quanta ignorância!

Anônimo disse...

A Meritíssima esqueceu de mencionar as flechas perdidas e o mapinguari

ALTINO MACHADO disse...

Imagina quando ela for lambida pela cobra do Honorato.

Anônimo disse...

Pois é, Meritíssima, o seu colega do Acre e seus auxiliares precisavam mesmo de algo pra lanchar. A senhora não sabe o que é uma moqueca de jacaré no leite da castanha com antepasto de roldelas de anaconda à milanesa.

Grupo de Choro Afuá disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Grupo de Choro Afuá disse...

"[...]quem dá um riso dá um tiro... (Humberto Gessinger)

Anônimo disse...

Viche! Eu vivo há mais de trinta anos perto da Avenida Paulista, a poucas quadras do referido Tribunal, e costumo encontrar por ali muita jararaca, algumas jabiracas, eventuais mocréias, sem contar as lacraias de todos os tipos. Arre, Brasil dos preconceitos!

Anônimo disse...

Ela pode ser Juiza lá, mais aqui ela não é nada.

Silvana disse...

Altino, meu querido. Você descobre cada uma figura! Primeiro aquele ator Global, Frota, 'defecando' pela boca, em público, aliás no 'AR'... falando mal do Acre (e querendo GANHAR dinheiro aí) agora essa tal "Madame". Quem eles pensam que são? Dá até vontade de mandar um "cartilha" de boas maneiras para eles darem uma olhadinha e quem sabe aprender algo sobre algumas regras (civilizadas) de comportamento, afinal nada disso tem a ver com DIPLOMA ou TALENTO mas educação e humildade (modéstia). Infelizmente esses valores não se ensinam na escola nem em sociedade, muito menos os adquirimos no meio profissional. Vem de berço.
Conheço muitos seringueiros, trabalhadores braçais, vendedores de picolé e açougueiros no Acre, pessoas HUMILDES que possuem mais CLASSE e sensibildade do que essa senhora. Que pena. Lamentável.

Anônimo disse...

Altino,

Essa desembargadora é uma graça. Nota dez pelo post. Bom pra rir. Até porque não tem nada de preconceito contra o Acre, apenas desconhecimento. Aliás, ela faz um elogio aos juízes acreanos, só esqueceu do Hildebrando, muito mais perigoso do que um pobre jacaré ou uma sucuri preguiçosa. Aliás, quem doma um Hildebrando pode muito bem domar uma peçonha ou um anfíbio. Parabéns! Os comentários estão ótimos!

Anônimo disse...

Peguem um grupo de colaboradores ineficientes (não acredito que esse esporro seja a troco de nada); uma desembargadora que pensa que é a bala que matou Kenedy; um tribunal que não tem um modelo de gestão pública focado no servidor, como a maioria dos tribunais do Pais.
A desembargadora se exaltou e muito, saiu dos tamancos, usou um exemplo preconceituoso, se ela for afastada virá com certeza um desembargador mais arrogante ainda, que alias, arrogância é uma virtude comum nessa classe. Gostaria de apertar a mão deste juiz itinerante a que ela se refere, enfrentar jacarés de 3 metros e cobras para levar a justiça aos confis nem o indiana jones consegue. Mais uma prova da incompetência da máquina estatal como um todo.
Quanto aos servidores "esporrados", bom, servidor público é aquela coisa, é igual a mulher de malandro, tá apanhando, mas não larga o osso.
Hércules.

Unknown disse...

Coitada, nisso é que dá estudar e não se formar. Espero que o Juiz a que ela se refere, creio que é um Desembargador, tome providências nos escaninhos da Justiça para não lhe proporcionar minutos preciosos de fama. Uma vez uma Senhora nascida e criada em São Paulo/SP, chegou aqui me perguntando onde ficava o mar (e olha, que ela me disse ser professora do ensino médio).

Anônimo disse...

Pobre imbecil! Quanta deselegância!

Anônimo disse...

Que VERGOLHA!!! tanto saber p/nada!!! Que pena que a MERITÍSSIMA SEJA TÃO POBRE DE ESPÍRITO...Perua chic!! da avenida paulista.

Anônimo disse...

Peraí, peraí! Não tem nada de errado nas palavras da moça. Poxa, esse negócio de transformar tudo em preconceito, vandalismo, depreciação já tá ficando chato demais. A doutora quis apenas conscientizar o pessoal dela que lá esles não tem muito do que reclamar pois não enfrentam os problemas que aqui se enfrenta. Ela fala de Justiça Itinerante e não de expediente em forum da cidade. Ela tem razão sim quando diz que enfrentam jacares e cobras pelo caminho. Até os jornalistas enfrentam isso. Ou será que nessa Assembleia Aberta, Saúde Itinerante ninguem nunca viu ou tropeçou em nenhum bicho do mato? Justiça seja feita!

Unknown disse...

Caro Gean, há que se entender nas entrelinhas da expressão da .....Desembargadora, o preconceito, a desinformação, e otras cositas más, aqui temos o Projeto Cidadão, desenvolvido pelo Dr. Arquilau com grande repercussão em todo o Brasil, chegando alguns Estados a buscar aqui subsídios para implantá-lo em seus territórios. Essa justiça intinerante a que se refere a magistrada, salvo engano existe no Estado de Roraima ou Amapá. Quanto às cobras, e outros animais, prefiro os daqui do que os de Sampa, salvando-se muitos paulistanos que são gente boa. Agora, que essa senhora(com minúscula mesmo)perdeu uma ótima oportunidde de ficar calada, perdeu. E a ação impetrada pelo Sindicato, com gravação e tudo, será que não é bastante para provar que a peçonha está nela?, aliás é de bom alvitre levá-la ao Butantã, aí em São Paulo /SP mesmo.

Unknown disse...

Tu estás apanhando Hércules? Que é isso mano, a Ditadura já era, faz tempo. Pelo que sei aí onde trabalhas és bem tratado seja pelos superiores seja pelos colegas. Funcionário Público, especialmente em nosso Estado é a base da pirâmide. Eu já fui dela, como tu és hoje, e muito me orgulho disso. Mas quanto à magistrada de Sampa, estudou para nada, espero que a Ação do Sindicato vingue (nos dois sentidos).

Diadora Annos Xhamá disse...

E são esta mesmas pessoas que ficam indignadas quando um americano acha que falamos espanhol,nossa capital é Buenos Aires e a praia de Copacabana está cheia de jacarés pegando sol.Como diria o saudoso jornalista: tão Acre,tão Brasil....

Anônimo disse...

Caro Edson, não sou funcionário público, mas tenho clientes que são e frequentemente preciso dos serviços públicos das três esferas: municipal, estadual e federal.
Quando postei meu comentário foi baseado no que eu vido nas "repartições" quando preciso me deslocar a uma para resolver uma coisa ou outra. E afirmo categoricamente, tem gente que só vai no tranco, ou no esporro, como foi essa turma aí do dia ruim. Ninguem leva uma comida-de-rabo essas à toa. Só lamento a desembargadora ter usado um exemplo preconceituoso (leia-se nas entrelinhas). Por exemplo, em local de trabalho, não é lugar de ver catálogo, fazer crochê, jogar paciencia, ver a tabela de classificação do brasileirão, ver as ultimas fotos da vip, falar da novela da flora e da donatela, e tudo isso, com o cliente esperando.
Hércules

Unknown disse...

Com relação ao atendimento de alguns funcionários públicos, estás certo anônimo, e em alguns lugares vemos avisos explicitando a pena para quem tratar um funcionário público mal, esquecendo de expor também a que está sujeito o funcionário ao tratar com desaire o público, afinal de contas, "serviço público é serviço ao público", e se todos trabalhassem seriam preciso bem menos funcionários pra dar conta do serviço. Trabalhei no Estado e na União, caro anônimo, de 1963 a 2003, conheço por fora e por dentro o que é ser barnabé.

Anônimo disse...

Essa ai deveria ter recebido em letras maiúsculas diploma, de ignorância arrogância falta de humildade e conhecimento. “mulherzinha” metida à besta, que fique na avenida paulista mesmo.
"Nada como um dia apos o outro".
Viva o coitado do juiz do Acre que a meritíssima ser refere, esse sim leva a justiça o serviço publico aos lugares mais distantes deste estado, com humildade e dignidade tratando o ser humano com respeito.

Anônimo disse...

O Acre não ao menos um Senador? Enfim, alguém para exigir uma retratação?

Anônimo disse...

KKKK, essa foi muito engraçada.Mais uma vitima da falta de informação. Outro dia um carioca, chegou viu um pé de coité e disse que era pé de melancia. Isso acontece, não precisamos matar ninguém por isso.

Anônimo disse...

Ver um comentário idiota partindo de um juíza é lamentável.

Anônimo disse...

TODOS os servidores públicos e inclusive os magistrados poderiam passar por cursos de Relações Humanas no Trabalho, Falar em Público, Liderança e Chefia, Gestão Pública, aulas de etiquetas e boas maneiras (para atender ao público - conversar/tratar com os próprios colegas no trabalho), fazer laboratórios de aprendizados EM TODAS AS ÁREAS DE CUNHO SOCIAL.
Pessoas iguais à citada na matéria ..que às vezes aparecem citando o Acre dessa forma.. poderiam ser convidados pelo Governo, TJ, Associação de Juízes para fazer um bom laboratório, um trabalho de imersão na Cultura Acreana e aprender também a fazer um trabalho intinerante "na floresta" e levar para "o asfalto" a experiência.
Uma boa oportunidade para sair das salas arejadas (ar condicionado) com toda a sua equipe e pisar "no chão" e então sentir o que o povo deseja.. mais ação e justiça!
O papel de uma pessoa que ocupa cargo ou função no serviço público seja ele qual for é o de prestar um bom serviço, atender bem e tratar bem as pessoas.. além de respeitar todos os princípios legais e principalmente o Princípio da Dignidade Humana.
Lamentável fazer referência ao Acre como se trabalhar no Acre fosse algo tão ruim.
Me lembro de quando ainda estagiária do meu curso na UFAC minha turma ia nos Seringais, lembro bem de um Seringal o Bagaço (que povo lindo que morava ali) ou nos bairros da periferia de Rio Branco a fim de fazer um trabalho voluntário, tipo uma campanha de documentação das pessoas das localidades e nessa época não existiam os PC(s) e tão pouco tinhamos ou usávamos máquinas de escrever. Atesto que executávamos o nosso trabalho nos finais de semana todos tranqüílos e felizes, monitorados pelo Dr. Paulo Barbosa, o que usávamos era papel e caneta, alguns formulários e com o grupo ia um fotógrafo daqueles saudosos da "Foto Ceara" e eles tinham a missão de fotografar as pessoas para ter acesso a documentos básicos.
Nossos locais de atendimentos eram bem rústicos, íamos de batelão por exemplo para o Seringal, nossa alimentação era oferecida pelo povo da região (nos Seringais) e nos bairros periféricos de Rio Branco levávamos nossa famosa marmitae nem por isso me sentia ou me senti menos favorecida ou desprovida de meios para trabalhar.
Aprendi muito nesses dias, guardo comigo até hoje o olhar e a simplicidade das pessoas que eu atendia.
Tive a experiência do quanto era importante ser simples, cordial, ser equipe e prestativo.
Aprendi com os colegas de curso a lição para levar por toda a vida, ser simples no coração, simples nas ações e produzir bons resultados.
Citei o Dr. Paulo, mas outros professores também participavam na monitoria dos nossos trabalhos, o nosso laboratório foi assim, ir até onde o povo estava e fazíamos isso muito antes das ações conhecidas como Campanha de Documentos.
Fazer um comentário em relação ao ocorrido e que gerou a matéria é às vezes necessário contar o passado e as gerações dos estudantes que vieram a ser "coitados dos juízes do Acre".
Eram estudantes comprometidos socialmente que iam em ações de trabalho voluntário, que participavam de Projeto Rondon e ações de cidadania motivados pelos nossos professores.
É isso.. talvez as pessoas precisem hoje fazer esses laboratórios e serem mais simples para atender ao povo e aos seus subordinados (servidores).
Meu avô diria: Educação não se aprende só nas escolas e livros, se aprende em casa-família, nos mutirões de trabalho e na lida com pessoas simples.
Educação no final é enxergar as pessoas como iguais independente das funções e cargos e assim conquistar a liderança necessária para trabalhar em equipe.

Tomara que todo esse problema ai sirva de lição para as pessoas.. servir bem e prestar a justiça que o povo deseja.

Unknown disse...

Admiro muito em pleno seculo XXI ainda termos pessoas com esse tipo de preconceito, essa magistrada esta totalmente equivocada sobre o estado do Acre, um lugar bom de viver, e com um povo certamente mais educado do que essa senhora,infelismente em nosso lido pais ainda existe pessoas com esse tipo mentalidade arcaica e preconceituosa.

Anônimo disse...

Sou de São Paulo, paulistana nascida e criada, e gostaria de me desculpar por tamanha grossura,indelicadeza e ignorância. Felizmente a maioria dos paulistanos não pensam como a inculta magistrada. Ao povo acreano minhas sinceras desculpas paulistanas.

correia disse...

parabens desenbargadora !