domingo, 27 de julho de 2008

A EXPOACRE DE CHICO MENDES


O governador do Acre, Binho Marques (PT), tem atitudes admiráveis, como ter evitado macaquear em cima de um cavalo durante a cavalgada de abertura da Expoacre.

Sem sentir-se à vontade naquele ambiente, o ex-assessor de Chico Mendes e do movimento dos seringueiros preferiu passar o dia trabalhando no gabinete.


A coluna Bom Dia, da Tribuna, fez uma observação pertinente: "nada a ver" a atitude dos organizadores da Expoacre ao preparar um simulacro de homenagem a Chico Mendes.

O seringueiro resistiu contra o avanço da pecuária e seus danos ambientais e sociais até ser assassinado por um complô de políticos e fazendeiros, no dia 22 de dezembro de 1988.


- Sinceramente, não dá para entender a sincronia que há entre a luta e a causa de Chico Mendes com a turma da pecuária. Ou há? - indaga a Tribuna.

Houve exageros durante a abertura da Expoacre - disseram que havia 10 mil pessoas (na verdade, bem menos de 5 mil) e atrasaram a "solenidade" por duas horas esperando a chegada do ex-governador Jorge Viana.


Na foto, o ex-governador prova mais uma vez que sabe montar como ninguem, no Acre.

6 comentários:

. disse...

Altino, nao sei se tinham 10 mil ou 5 mil, sei que tinham inscritas mais de 90 comitivas, se colocarmos uma media de 50 pessoas por comitiva, chegamos proximo dos 5 mil, se colocarmos a media de 100 pessoas, chegamos aos 10 mil do governo, excluindo as pessoas que vao desgarradas, sem comitivas... quantidade a parte é a festa mais linda do Acre é a nossa cavalgada

Cruzeirense disse...

Tinha muito era bicho de chifre lá... isso sim. Cada um bichão chifrudo.

Fabio Pontes disse...

Está nais do que provado de que os Vianas chegaram de pára-quedas dentro dos movimentos sociais do Acre da década de 1980 e hoje querem passar a imagem de amigos de Chico Mendes.

O pobre Chico deve se retorcer dentro de sua cova quando ver esses charatões usando a sua imagem.

Parabéns ao governador Binho Marques, este sim um líder dentro dos seringais, por não ter participado desta cavalcada estúpida, assim como a Expoacre do PT - não o PT fundado por Chico e outros esquerdistas.

. disse...

Caro Ilustre, bem colocado seu comentario, mas so pra ficar melhor, a expoacre nao é do PT nem o PT da Expoacre, a Expoacre ja existia bem antes do PT, a Expoacre é a festa do povo do Acreano, do produtor rural, seja ele pequeno, medio ou grande, é festa da verdadeira cultura do Acre, a festa daqueles que fizeram e fazem o Acre

Jalul disse...

A expoacre é festa do Wanderleiy Dantas que vendeu o acre em lotes e parcelas a perder de vista! É festa do Sérgio Reis que levou daqui o PIB inteiro. A expoacre é festa do Leandrius, esse cavaleiro andante e na contramão da vida dos outros seres vivos, que até hoje imagina que eu bebo chá de cogumelo de bosta de boi. (Adoro ele!, mesmo que disso não goste). A expoacre é festa do Cabeção, do Benedito Tavares e de outros pecuaristas famosos e anônimos. Uns amarravam peão no tronco, com o cu no formigueiro. Tempos brabos, dos quais sou testemunha, viva, por acaso.
A expoacre é comemoração do lado agro-pecuário-industrial que também trouxe progresso a um Estado carente, e responsável, em última instância, por fazê-lo escapar da pecha extrativista incipiente e primária, quase tão escravizante quanto, antes dos tempos pré-Marina e do benigno crescimento sustentável.
A expoacre é coisa das meninas (em)botadas até o meio das coxas, e que, em muitos casos, se prostituem atrás de um pedaço do chapéu da fama. Há quem cubra os lances. Sempre há, mesmo que depois elas fiquem tristes.
Desculpados os excessos, tipo culhões de boi amarrados e prensados,escravidão humana, filhos sem nomes e outros quetais, a EXPOACRE É COISA NOSSA! Lá tem artesania, comida típica, relatórios do Sebrae, demonstrações, financiamentos de novas idéias. Tem gente que entra e que sai, numa espécie de burburinho inovador da grande casa da Irene. Tem bicho grilo, comida japonesa e cerva gelada. Do lado de dentro e do de fora corre o vil metal necessário. Tem de tudo! Ora pois, pois!
Tem tristeza, alegria, casamentos, separações, traições, carnavais, palhaços, alegorias e todo tipo de prazer que o homem imaginar.
Coisas da vida, minha nega! É o "pogresso" trotador-trotante, galopante e sem volta!
Hasta lá próxima!
Seguuuuuuuuuuuuuuuura, peão!

Jalul disse...

A expoacre é festa do Wanderleiy Dantas que vendeu o acre em lotes e parcelas a perder de vista! É festa do Sérgio Reis que levou daqui o PIB inteiro. A expoacre é festa do Leandrius, esse cavaleiro andante e na contramão da vida dos outros seres vivos, que até hoje imagina que eu bebo chá de cogumelo de bosta de boi. (Adoro ele!, mesmo que disso não goste). A expoacre é festa do Cabeção, do Benedito Tavares e de outros pecuaristas famosos e anônimos. Uns amarravam peão no tronco, com o cu no formigueiro. Tempos brabos, dos quais sou testemunha, viva, por acaso.
A expoacre é comemoração do lado agro-pecuário-industrial que também trouxe progresso a um Estado carente, e responsável, em última instância, por fazê-lo escapar da pecha extrativista incipiente e primária, quase tão escravizante quanto, antes dos tempos pré-Marina e do benigno crescimento sustentável.
A expoacre é coisa das meninas (em)botadas até o meio das coxas, e que, em muitos casos, se prostituem atrás de um pedaço do chapéu da fama. Há quem cubra os lances. Sempre há, mesmo que depois elas fiquem tristes.
Desculpados os excessos, tipo culhões de boi amarrados e prensados,escravidão humana, filhos sem nomes e outros quetais, a EXPOACRE É COISA NOSSA! Lá tem artesania, comida típica, relatórios do Sebrae, demonstrações, financiamentos de novas idéias. Tem gente que entra e que sai, numa espécie de burburinho inovador da grande casa da Irene. Tem bicho grilo, comida japonesa e cerva gelada. Do lado de dentro e do de fora corre o vil metal necessário. Tem de tudo! Ora pois, pois!
Tem tristeza, alegria, casamentos, separações, traições, carnavais, palhaços, alegorias e todo tipo de prazer que o homem imaginar.
Coisas da vida, minha nega! É o "pogresso" trotador-trotante, galopante e sem volta!
Hasta lá próxima!
Seguuuuuuuuuuuuuuuura, peão!