sexta-feira, 27 de junho de 2008
A MULHER BRABA DO RIO D'OURO
A indigenista Paula Meirelles, 31, trabalha há cinco anos na Frente de Proteção Etnoambiental do Rio Envira, que é coordenada pelo pai dela, o sertanista da Funai José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, que forneceu para Terra Magazine, em primeira mão, no final de maio, as fotos de índios isolados atirando flechas contra um avião.
As fotos ainda hoje circulam na mídia internacional e geram perplexidade e polêmica, mas a acreana Paula Meirelles segue trabalhando na foz do Rio D'Ouro, na fronteira Brasil-Peru, numa das regiões mais remotas da Terra. Dias antes da divulgação das fotos, o zunido de uma flecha disparada pelos índios isolados a fez experimentar o maior medo de sua vida.
- Era um sábado e todos os homens haviam saído para caçar. Ficamos em casa apenas eu e a "Preta", a cozinheira. Fui ver como estava a construção da casinha nova, de madeira, quando uma flecha foi lançada. Não me atingiu e saí correndo. Acredito que eles não quiseram me acertar. Devem ter feito aquilo apenas para assustar uma mulher. Encontrei a flecha e parece com o tipo de flecha que já foi usada para atingir meu pai - relata a Terra Magazine.
Paula casou aos 17 anos e separou aos 20. É mãe de Henrique, 10, e de Ana Cecília, 13. O garoto mora com a avó materna em Feijó (AC) e a menina com o pai, em Manaus (AM). No posto de fiscalização do D'Ouro, a indigenista comanda o trabalho de quatro peões e da cozinheira "Preta". Num ambiente tão hostil e carente é inegável que a beleza dela mexe com a libido dos homens.
- Quando cheguei tive que me impor e fazer mesmo cara de braba. Não dei muita abertura para que as pessoas fizessem qualquer tipo de brincadeira. Por lá sou conhecida como a mulher braba do D'Ouro.
Leia a íntegra da entrevista na Terra Magazine.
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7 comentários:
Essa é a prova viva de algo produtivo e interessante feito pelo Meireles
Revistas... mexam a bunda!
Leandrius, olha o respeito...cuidado com o coração...Você está de resguardo...evite emoções fortes
Aldeia, comida e 3 milhões por mês.
Meu Deus!
Ola, ALtemar, me desculpa mais não entendi seu comentário, o que vc quer dizer com 3 milhões por mês??????
Paula Meirelles
Minha noooossa, voce me respondeu, iuhhuuuuu!
Peço desculpas pela brincadeira mas, acredite, é de bom gosto. O jargão "casa, comida e 3 milhões por mês" era muito utilizado pelo Renato Aragão quando voce ainda nem era nascida -ou já era? bom, o fato é que significava, e ainda significa, uma exaltação ao ver uma mulher realmente bonita. Faz algum tempo que não vejo a Globo mas acho que ele ainda está por lá.
Quanto aos 3 milhões (risosrsrsrskkkkkkkkkk), não sao nada para alguém rica como você. Na sua entrevista (não sei qual das fotos ficou mais bonita) há uma referência a uma flechada que espero não tenha atingido o seu coração (risos). Parabéns ao Altino pela MARAVILHOSA entrevista. Desejo que você continue tão feliz no seu trabalho como nos mostrou aqui que o é.
É, o Altemar é um cara de sorte. Atirou no que viu e acertou no que não viu...
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