domingo, 1 de junho de 2008

MARACIMONI E CARLOS LOPES


Ela é a jornalista Maracimoni de Oliveira, amapaense, radicada no Acre há quatro anos, onde se destacou como editora do Página 20 e ativista de movimentos sociais. E ele é o escritor e subsecretário-geral da ONU, Carlos Lopes, um guineense que já escreveu e organizou mais de 20 livros e lecionou em universidades do Brasil, Suécia, Portugal, México e Suiça.

Carlos era coordenador da ONU no Brasil quando teve a sorte de conhecer Maracimoni, no Amapá, antes de assumir o cargo de principal assessor do ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan. Foi quando Maracimoni o procurou para uma entrevista.

- Por se sentir insegura, presumo, ao entrevistar um representante da ONU, ela me pediu que a acompanhasse. Fui, bati a foto, tomei um copo de cerveja e saí, após assegurar-me que ela estava em boas mãos - lembra o jornalista acreano Elson Martins, ex-diretor do jornal Folha do Amapá.

Maracimoni veio para Rio Branco e Carlos ganhou o mundo, mas desde aquele primeiro encontro o que não faltou para o casal foi amor para longas viagens internacionais em cidades como Paris, Bruxelas, Lisboa e outras da África.

Ao convencer Maracimoni a mudar do Amapá, Martins tinha razão quando avisou aos amigos do Acre que "ela é uma típica caboclinha amazônica corajosa, inteligente, sonhadora".

- Agora ela merece ser feliz mundo afora - disse o decano da imprensa acreana em nome dos amigos dela nesta madrugada de 9 graus em Rio Branco.

E Carlos? Bem, um resumo perfeito do perfil dele está na revista Desafios, do Ipea:

- Quem tem a oportunidade de conhecer Carlos Lopes percebe, imediatamente, seu modo tranqüilo de falar, pontuado por gestos afáveis e olhar confiante, que quase nunca conseguem ser retratados nas fotografias. A voz pausada, porém, conduz um discurso seguro, de quem não se esquiva de assunto nenhum, não tem medo de admitir falhas e acredita que os problemas, quando surgem, representam sempre a possibilidade de construir um mundo melhor.

De acordo com a promessa de Carlos, acredito que o nosso mundo amazônico não deixará de ser melhor após a partida dele com Mara.

- Mara vai comigo, mas tenham a certeza de que nada vai desligá-la dos amigos e dos compromissos com a terra dela - prometeu.

Como se vê, o Acre é muito bom para experiências ricas de pessoas de boa índole. A atração não é só por picaretas. Ainda bem.

Felicidades!



Leia mais sobre Carlos Lopes no website do Instituto Ethos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Altino, é uma grande perda pro bom convívio do nosso querido Acre. Um desfalque e tanto né mano véio? Fazer o que? Coisas do coração. São as doces vezes do amor!
Sr.Carlos Lopes, cuide muito bem da nossa amiga rs

Abraço-açú!

Sergio Souto

Anônimo disse...

Oi Mara,

Que legal, fiquei muito feliz de saber que você está apaixonada. Dá para ver pelas fotos. Tudo de bom pra você e para o companheiro, que deve ser um sujeito muito bacana e perseverante para conquistar esse coração desconfiado. Um grande beijo aqui do bom e velho Amapá,

Luciana Capiberibe