O governador Binho Marques e o secretário Oswaldo Leal estão muito mal servidos na comunicação do setor de saúde, chefiada por Juliana Lofego, que também é professora do curso de jornalismo da Ufac.
José Ruben de Alcântara Bonfim, médico sanitarista e mestre em ciências, integrante da Rede Latinoamericana de Ética e Medicamentos e editor associado do Boletín Fármacos, além de coordenador executivo da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos, enviou a seguinte mensagem ao secretário de Saúde:
"Sr. Secretário,
Peço-lhe a gentileza de enviar a nota técnica citada na matéria 'AC: Juiz extingue processo sobre "cobaias humanas"', de Altino Machado, de Rio Branco (AC), disponível em Terra Magazine".
Vejam a resposta da assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde:
"Caro José,
Sobre o caso "cobaia humana" não foi feita nenhuma nota técnica.
Grata,
Comunicação/Sesacre"
Ora, ora. Eu não seria capaz de inventar tanto. O secretário Oswaldo Leal negou, em 20 de maio, o uso de "cobaias humanas". Ele afirmou numa nota técnica (leia aqui) que "a captura de mosquitos transmissores é um procedimento epidemiológico e entomológico de rotina, mundialmente adotado para o controle de vetores.".
O Ministério da Saúde também divulgou outra nota técnica (leia aqui) em que trata dos critérios usados pela instituição quanto à captura de mosquitos Anopheles por atração humana. Assinada pelo coordenador-geral do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária, José Lázaro de Brito Ladislau, a nota nega "os rumores de que o Brasil, particularmente o Estado do Acre, esteja fazendo pesquisa em seres humanos envolvendo esse procedimento".
Essas cobaias da comunicação da Secretaria de Saúde não lêem, não sabem escrever e desconhecem o que acontece na ponta do nariz delas. De bom mesmo só o injusto salário de marajás que recebem do erário.
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