domingo, 11 de maio de 2008

LEITORES SOFREM MAIS QUE MÃES

A falta de pauta para um domingo, tido como o melhor dia da semana para a venda de jornais, gera manchetes como a do diário A Gazeta, que se acha o melhor da região: "Ser mãe é... amar o filho acima de tudo e de todos". A equipe estava bastante inspirada ao redigir longa reportagem sobre o Dia das Mães. Leia ao menos os três primeiros parágrafos do estiloglóssico texto de abertura:

"O ser humano, surpreendentemente, é capaz de cometer bestialidades como o assassinato da menina Isabella Nardorni e jogar bombas para destruir populações inocentes como fizeram durante a Segunda Guerra mundial com as cidades japonesas de Iroshima e Nagasaki, mas também é capaz de grandes gestos como o simples ato de criar o Dia das Mães.

Ao fazer isso, ele está consagrando a mulher reprodutora, a fêmea e, portanto, a vida. Para nós ocidentais, depois do 25 de dezembro - data maior da cristandade - esta é, indiscutivelmente, a principal data do mundo cristão. É neste dia que os filhos homenageiam, mandam mensagens, reencontram, fazem as pazes ou voltam para casa para se reaproximarem daquelas que lhes deram a vida.

Próximos ou não, de forma fraterna ou não, todos reconhecem a importância da mãe. Afinal, todos têm consciência de que elas sofrem para ter seus rebentos. Todos sabem que a sobrevivência humana depende dos cuidados, da amamentação, da proteção e do afago das mães".

Com fé, amor e coragem assinante pode ler mais no site da Gazeta.

9 comentários:

Anônimo disse...

Indiscutivelmente, a principal data do mundo cristão. Dia das Mães não é data do calendário cristão. Cacilda.

Anônimo disse...

É amor fraternal, é? Ah, tá...

Anônimo disse...

É amor fraternal, é? Ah, tá...

Internacionalistas Mundo Afora disse...

Sem comentários. kkkkkk

Anônimo disse...

Não sabia que o Dia das mães era uma data do calendário cristão também não...Tá vendo, isso que dá tomar chá de cogumelos! kkkkkkk Realmente, sem comentários!

Anônimo disse...

Altino vc devia ter dito que a matéria é do Cleber Borges
e da Geisy Negreiros. Teve um detalhe que vc nem percebeu: Geisey termina a matéria com uma entrevista com a própria mae:
Uma vida de luta
Ela teve seis filhos, cinco deles de parto normal, e desde os 14 anos trabalha fora de casa, sempre determinada nunca deixou “a peteca cair”, educou todos com muita dedicação e diz orgulhosa “Quando vejo meus filhos todos encaminhados, me sinto realizada”, conta a funcionária pública, Dulce Negreiros, 53.

Ela revela que sempre teve de trabalhar muito para dar uma vida confortável aos filhos, nunca se permitiu ao menos tirar férias, e quando chegava a hora de ir para a maternidade: “Uma semana depois estava de volta ao batente”, diz.

Tanto sacrifício tem uma explicação: “Tinha receio de tirar férias ou licença maternidade, não podia correr o risco de ficar sem emprego, afinal, tinha seis bocas para alimentar em casa”, destaca.
O amor à família fez essa mãe corajosa trabalhar muito para que nada faltasse em seu lar, para ela a palavra “desistir” não existe no vocabulário.

Internacionalistas Mundo Afora disse...

Não conheço Geisy Negreiros. Se esse é o histórico dela, parabéns. Mas nem por isso a matéria deixa de ser piegas.

Anônimo disse...

Pelo menos ela é muito gostosa, kkkkk

Internacionalistas Mundo Afora disse...

Altino, acho que esse poema da "loura" Cláudia Leite combina com a matéria do dia das mães. Você pode publicá-lo no dia das crianças, que tal? kkkk

http://www.babadonovo.com/blog_claudinha/index.asp?bm=4&ba=2008