FALA, LEILA JALUL

Comentário da Leila Jalul sobre a nota ""Em quanto isso", na Ufac":

"Eita, melhor do que esse "em quanto", só perguntando para o Petró [João Petropolitano, assessor de comunicação da Universidade Federal do Acre] , "conquantos" paus se faz uma canoa.

Rapaz, tem um texto meu, já antigo, "adadonde" falo desse "atractivo" que o Acre tem para acobertar, endeusar e perpetuar uns tipos de competência extremamente duvidosa.

Alguns, acredite, são proprietários de uma polivalência tão desmedida que, em momentos de bondade, até o diabo duvida. Antes que alguém questione os meus sentimentos menores, já esclareço: não os tenho.

A Universidade Federal do Acre, em toda sua existência, é uma seara formada de gente de todo o Brasil e até do exterior. E assim deve ser e deverá continuar sendo. Então, não sou "chenófoba", certo?

Agora, raciocine comigo: num ambiente de conhecimento abrangente, cabe, ainda com toda a proteção dos deuses, um professor de Educação Física ser contemplado com uma função comissionada de assessor de comunicação?

Pode um jornalista, ou um professor de Filologia Românica assumir uma cadeira de Ergonometria, ou até treinar a seleção universitária de futebol de salão? Até que poderia, mas, para que isso aconteça, exige-se um tal de "notário" saber.

Mas é isso, meu caro. O Acre e a Ufac teimam em continuar valorizando figuras, algumas até de passado duvidoso nas administrações pública e privada, negando o direito do conhecimento e as chances de abertura para jovens competentes, egressos dos seus cursos e de outras instituições privadas, acreanos, ou não.

Tem muita gente boa por aí esperando a vez".