O chargista Gean Cabral fornece aos leitores do blog dele a receita de arabu ou mujangüê, iguaria da Amazônia que alguns apreciam apenas quando preparada com ovos crus de tartaruga ou de ave silvestre, com açúcar, farinha-d'agua e limão. Desde criança não aprecio por causa do forte cheiro de ovo, mas meus colegas costumavam caçar ninhos de passarinho nas matas de Cruzeiro do Sul para raptar os ovos e fazer arabu ou mujangüê.
9 comentários:
Altino, o correto nao seria a preservação das especies ameaçadas... ou Gean mudou de posicionamento... nao to entendendo mais nada
Pô, Altino, mujangüê é fino demais. Fui criado à base de mujangué.
Ser falta o ovo da tartaruga, pode-se usar ovos da jabota, neste caso acrescenta leite em pó no ingrediente vai ficar sem mal cheiro, uma delicia .
Agora pensando na preservação das espécies ameaçadas o Cabral fez o melhor, mujangüê com ovos de galinha de preferência de galinha caipira.
Altino, o Toinho tá certo. Prá acreano das antigas (como eu) é mujangué mesmo. Aliás, o de ovo de tracajá é mais saboroso. É diferente. Um pouco mais denso e grudento que o de aves, pois não se bate as claras. Apenas mistura com açucar e farinha e manda pro bucho. Pelo menos é assim que eu fazia quando menino, mas isso faz muuuuuito tempo.
Altino, o Toinho tá certo. Prá acreano das antigas (como eu), é mujangué mesmo. Aliás, o de ovo de tracajá é mais saboroso. É diferente. Um pouco mais denso e grudento que o de aves, pois não se bate as claras. Apenas mistura com açucar e farinha e manda pro bucho. Pelo menos é assim que eu fazia quando menino, mas isso faz muuuuuito tempo.
Toinho deve ser. Mujangüê é um suspiro molhado. E eu gosto de suspiro.
É isso aí. Acreano das antigas (eu, por exemplo), só conhece como mujangué. Aliás, o de ovo de tracajá, denso e grudento, é mais saboroso que o de ave.
...nada melhor que mujangué com ovos de galinha capira e com uma farinha sequinha. Basta, apenas, bater bem, até o ponto da gema ganhar uma cor esbranquiçada e nda mais. O açucar tem que ser do tipo sequinho e sem exageros para que a mistura não fique "enjoada".
Puxa. Como essas conversas fazem nascer uma saudade que até chega a doer. Dia desses, conversava com minha filha, sobre o meu pai. Ela me disse que lembra do dia em que ele fêz um munjangué para ela.
[eu também, Toinho, só sei dizer mujangué, como aprendi em casa e entre meus amigos de infância]
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