terça-feira, 25 de setembro de 2007

PT FAZ DEFESA DE TIÃO VIANA

Em nome da verdade

Os mandatos parlamentares no Brasil ou em qualquer outra democracia do Planeta são, antes de tudo, de natureza política, e, para serem conquistados através do voto do eleitor, precisam do aval prévio dos partidos políticos.

Portanto, quanto maior a afinidade do mandato com o partido ao qual ele pertence, maior a prova de fidelidade e sintonia com os princípios programáticos e ideológicos que norteiam a ação da agremiação.

O senador Tião Viana, que honra o PT do Acre e do Brasil na vice-presidência do Senado da República, cumpre com destacada competência, disciplina e zelo todas as tarefas partidárias que lhe foram confiadas desde o primeiro dia de seu mandato no Senado Federal. No passado, como líder da bancada de oposição; no governo Lula, como líder da bancada e como equilibrado interlocutor junto a todas as bancadas, no momento em que o País mais precisa de pessoas de equilíbrio entre os que tomam decisões que dizem respeito a todos.

O que a revista Veja fez na edição desta semana, colocando o senador Tião Viana como vítima de chantagem e tentando diminuir a qualidade de seu mandato por ter em seu quadro de assessores uma pessoa encarregada pela interlocução direta com a direção nacional do Partido dos Trabalhadores, é algo que afronta o princípio da fidelidade partidária que a sociedade exige e pelo qual lutamos com firmeza.

Considerando a natureza eminentemente política do mandato parlamentar e a importância de uma sintonia fina entre o mandato e o partido ao qual ele pertence, não aceitamos que haja afronta à ética no fato do senador Tião Viana ter em seus quadros uma pessoa que presta seus serviços junto à direção partidária, que tem a responsabilidade de produzir os subsídios necessários à ação de sua bancada parlamentar.

Além do mais, há deliberação unânime da casa reafirmando a autonomia dos parlamentares quanto à indicação de seus assessores, que podem atuar tanto em Brasília quanto em seus estados de origem.

Isso posto, não resta outra posição ao Partido dos Trabalhadores do Acre senão a de hipotecar o mais irrestrito apoio e solidariedade ao companheiro senador Tião Viana, tanto pela disciplina partidária quanto pela competência que marcam sua atuação parlamentar nas mais importantes tarefas que lhe foram confiadas até aqui.

Rio Branco (AC), 25 de setembro de 2007

Partido dos Trabalhadores
Diretório Regional do Acre

7 comentários:

Anônimo disse...

Poucos dias depois de publicar fotos de passarinho o editor suja seu espaço com mensagem de partido desacreditado.Lamentável.
TV deveria ter pedido que o PT não saísse em defesa dele, pois, assim fazendo, o coloca ao mesmo nível de Zé Dirceu, Genuíno, Prof. Luizinho e outros tantos traidores de sonhos.

ALTINO MACHADO disse...

Natinho, menos. Não se julgue meu patrão ou coisa semelhante para dizer o que devo fazer ou não. Se você julga que o espaço está sujo, não transite mais nele. Pelo blog você não me paga nada e nem eu lhe devo nada. Certo? Publiquei artigos e comentários críticos ao senador, incluindo os seus comentários. Por que haveria de deixar de publicar a nota de um partido em defesa dele? Tomara que você nunca queira ser jornalista, blogueiro ou senador. Estou farto de democratas como você.

Anônimo disse...

O PT defende o Tião. E quem nos defende do PT e do Tião?

Anônimo disse...

Altino

Creio que sua resposta teria ficado melhor se fosse escrita assim:

"Natinho, menos. Publiquei artigos e comentários críticos ao senador, incluindo os seus comentários. Por que haveria de deixar de publicar a nota de um partido em defesa dele? Tomara que você nunca queira ser jornalista, blogueiro ou senador. Isso é a democracia a democracia."

Suas 7 pedras demonstram, talvez, necessidade de "fazer a cabeça", que, em linguagem antiga, significa ir ao psiquiatra.

Educação, caro jornalista, cabe em todo lugar. Não fui mal educado, apesar de ter deixado vc nervoso. Lembrei daquele senador que defende o Renan...

Apesar de sua grosseria, só deixarei de vir aqui e dar minha opinião se vc passar a cobrar assinatura. Assinar, eu não assino.

O máximo que vc pode fazer é CENSURAR minha escrita, que pode até ser seu direito, mas não é justo.

Anônimo disse...

Anonimo
Quem nos defenderia do TV e do PT seriam espaços como esses, mas com e editor menos nervosinho...

Anônimo disse...

É como são as coisas,são equanto não será, a verdade afetiva das coisas, Tiao, PT, verdade, (Renan leitor do Príncipe). completem o comentário de acordo com suas interpretação?

Anônimo disse...

Falar em imprensa, mídia e democracia é coisa complexa mesmo hoje em dia, não? O tempo todo vejo joranlistas defendendo os grandes proprietários de jornais e suas linhas editoriais em nome da "liberdade de imprensa".
Aqui vemos uma crítica vazia e depropositada por causa da pulicação de uma nota. Que democracia avessada é essa?
Sobre o episódio que envolveu o Senador Tião, é um debate bem hipócrita. Contratar funcionários que fazem política e não estão no dia-a-dia do gabinete é coisa que TODOS fazem, de Heloísa Helena a Jefferson Perez, passando por Pedro Simon, pra citar os que mais berram por ética e moral no Senado. Isso é previsto em decisão administrativa interna. Não é ilegal.
É amoral? eu entendo que sim, mas é outro assunto. Mudemos as normas antes de atirar pedras em um senador como se ele estivesse descumprindo normas em benefício próprio. Aliás, porque em um senador se todos eles fazem isso, alguém se perguntou? porque neste momento de denúncias e denuncismos? alguém sabe? A repsota não é tão difícil. Mas o que importa é que tá pra lá de fácil atirar as tais pedras, porque ninguém levanta os olhos pro próprio telhado.
Antes que qualquer coisa que eu disse gere comentários desses afetados que rolam por aqui, quero dizer que sou contra contratação para quem não trabalha diretamene em gabinete, contra contratação de parentes, ou de qualquer coisa que cheire a desvio da coisa pública.
Mas a fulanização tá virando uma constante, e fica parecendo pouco importante extrair o verdadeiro conteúdo do que revelam ou do que escondem as supostas denúncias e escândalos.
Se muitas vezes elas são signficantes e porta de condução para a apuração de fatos relevantes, noutras são pura disputa politiqueira e encheção de saco.