sábado, 4 de agosto de 2007

LEANDRIUS BOCÃO

"Maldita floresta que tanto traz o atraso do Acre"


Leandrius Bocão (veja a página dele no Orkut) é "fazendeiro" do Acre que não suporta boa parte do conteúdo deste blog. Mas ele sempre assina os comentários que faz, embora eu já tenha deixado de publicar alguns por considerá-los ofensivos a terceiros. Vejam o questionamento dele a partir do artigo "Menos berro na Expoacre", de autoria de Elson Martins:

- Porque todos voces, que defendem tanto essa maldita floresta que tanto traz o atraso do Acre, não mostram como ganhar dinheiro com esta porcaria? Em vez de ganhar dinheiro com boi, por favor, eu peço que me mostrem como progredir com a ajuda desta tal florestania.

18 comentários:

Anônimo disse...

Esse Bocão além de feio e barrigudo, tem a mentalidade dos que andam de quatro. De tanto conviver com os chifrudos ficou muito parecido com os tais.A floresta é superior à nós todos, já estava aqui bem antes de nós, somos os intrusos,pagaremos caro pelos danos cometidos em nome do dinheiro.Bocão vá cuidar da sua saúde, pois essa sua barriga é candidata a uma cirrose, inflamação crônica ou esclerose do fígado.

Anônimo disse...

Se esse tal Bocão não fosse tão morbidamente gordo, eu diria que ele é aqule do vídeo do cowboy viado. Talvez não seja, pois o cavalo não aguentaria seu peso.

Anônimo disse...

'Fala demais por não ter nada a dizer', que babaca, não sabe nem o que está falando. O problema que a maioria são pessoas pobres de espirito como ele. Este sim pode ser considerado um 'careta'!

Unknown disse...

Ainda bem que burrice não é contagiosa!!!.

Anônimo disse...

É por causa desse tipo de gente que a violência no campo cresce a cada dia. A ignorância tem sido a arma dos covardes.
"A luta por reforma agrária a gente até pára se tiver em fim, coragem a burguesia agrária de ensinar seus filhos a comer capim".

Anônimo disse...

Fazendeiro pobre da porra... vai pra Barretos de ônibus, com uma camisa cor de rosa, acompanhado de dois "machos" (que eu duvido que seja) e ainda fica exibindo no orkut foto de 2005.

Deve ter feito algum CDC pra poder fazer essa viajem (viadagem).

Isso é o fazendeiro do futuro!

Anônimo disse...

Altino, que desperdício de tempo e espaço! O cara não merece tanto!...

Anônimo disse...

Em que pese a empáfia do tipo, o jeitão cafajeste e a fala debochada, não dá para ignorar, sem mais nem menos, o que afirma o adepto e pupilo vocacionado (na natureza dos negócios, bem entendido) de Renan COWlheiros no Acre. E como ofensas não são argumentos, ou são os argumentos dos que não têm argumentos, permanece o fato de se saber se a tal florestania “dá no couro”, para manter o debate em termos absolutamente bovinos. Afinal, a florestania, enquanto modo de vida e “envolvimento” com a natureza se sustenta nas próprias pernas ou não passa de uma grife, mais uma, e enganosa como quase todas? Com efeito, do muito pouco que se vê até agora, vale dizer, mais pirotecnia do que resultados, é que para cada cem caboclos que vão mal, há um ou dois ongueiros membros da dita “sociedade civil” que vão muito bem, obrigado. Depois, há o claro surgimento ou despontar (por que essas coisas não brotam tipo assim do nada) de uma nomenclatura dirigente, nova em caras e bocas mas mistificadora, no assar da picanha, como toda classe política: muito proselitismo mascarando a ascensão social real de poucos. Daí que não deve ser à toa que, decorrido tempo e tantos projetos experimentais depois, Jorge Viana, transmudado em eminência parda e consultor (e é incrível como o PT gera consultores: Dirceu, Silvinho, Gushiken etc), movimente na sombra um escritório empresarial preocupado em captar... empresas tradicionais (!) para o Acre, enquanto Tião Viana apareça investindo (seu mandato, pelo menos) em prospecção de petróleo, tudo em oposição aberta ao desenvolvimento sustentável, esse obscuro objeto do desejo. De persistente, mesmo, só a dialética que ideólogos ad hoc esgrimem para justificar o espírito da coisa, quer dizer, o injustificável, a ponto de configurarem e inaugurarem, curiosamente, espécie de oposição interna a favor. E tome subsídios estatais e dinheiro a fundo perdido para viabilizar projetos de per si inviáveis, que nada (ou quase) agregam à economia do estado, quer dizer, são cronicamente inviáveis, capitalisticamente falando. Mas em que mundo afinal vivemos? E se o objetivo não é o mercado, enfim, o capitalismo, qual seria? E se a florestania é alternativa ao capitalismo, em quê seria exatamente? E desde quando a nova nomenclatura é anticapitalista, quando cresce e aparece à sombra frondosa dos negócios públicos e do estado que aparelhou? As questões são muitas e circulares e ambíguas e todas apontando para um beco sem saída. Óbvio, menos para quem dele se beneficia.

Cartunista Braga disse...

O fazendeiro Leandrius Bocão.
Leandrius Bocão não merece toda essa agressividade e preconceito por parte do anônimo. Afinal o jovem fazendeiro, que parece ser gente fina (sem trocadilho), dentro de sua realidade sente-se ofendido e vilipendiado por sua maneira de ganhar a vida e contra-ataca o alvo errado, a floresta. É difícil crer que alguém sinta mais ódio de uma árvore do que de outro ser humano que venha de encontro aos seus interesses ou critique sua aparência e seu jeito de viver.
O Leandrius quer ganhar dinheiro e progredir com os bois ou com a floresta que estão em cima de seu pasto. Na verdade o Leandrius quer participar e saber do que se trata esse tal desenvolvimento sustentável de que tanto falam os ambientalistas, cientistas, jornalistas e políticos de ocasião. Do que se trata essa coisa que envolve o não desmatamento e ainda dá lucro? O Leandrius quer saber!
Talvez o Leandrius Bocão queira saber também onde tem leilão de madeira de lei, onde vender plantas exóticas da amazônia, qual laboratório extrangeiro compra sapos vanenosos, insetos, plantas e outros tipos de criaturas que infestam seu curral. O Leandrius quer aprender como fazer dinheiro com o que ele tem em suas terras além do gado. Ele está certo ou errado?
Enquanto o Leandrius e muitos outros que pensam como ele, não obtiver um esclarecimento sem jargões esquerdistas, sem preconceitos primitivos e sem criticas ao seu modus vivendi ele vai continuar odiando a floresta, seus defensores e tudo que lhe diz respeito. Afinal, como ser a favor e defender aquilo que lhe impede de ganhar a vida sem te dar alternativas verdadeiramente compensadoras?
O Leandrius fez o comentário e a pergunta dele de forma sincera, objetiva e corajosa assinando em baixo e dando a cara a tapa. O Leandrius Bocão merece respeito e uma resposta tão simples e direta quanto ele, sem rodeios (com trocadilho).
Francisco Braga

morenocris disse...

Que falta faz o conhecimento, heim? Altino?

Beijos.

Unknown disse...

Esse comentarista WP sabe das coisas e merece ser respondido.O cartunista Braga também sabe o que diz. Isso é democracia gente: o máximo de racionalidade frente ao abismo irracional que está sempre a nossa frente em algum lugar escuro.Você, Altino, nisso, é irreparáverl. Admirável. Sei que n ão é fácil em São Paulo, Brasília... que dirá no Acre. Expor o contraditório. Vai se tornando cada vez mais importante. Eu tenho medo dos "donos da verdade". Seja da floresta ou do asfalto. E quero ter um milhão de amigos...

Anônimo disse...

Mag tem razão, Braga tem razão e o WP também tem razão nos trechos em que não deixa um certo ressentimento escorrer pelo canto da boca, não imagino por que motivo. Estou lendo rápido e sem tempo pra comentar. Mas vou. Aliás, é o que tenho feito -ultimamente com menos frequência. Me admiro de ainda existirem tantos mal-entendidos nesta terra de muros baixos.

Anônimo disse...

o bocao nao é fazendeiro coisa nenhuma. o que ele tem é uma mula estrupiada que deram pra ele.

morenocris disse...

Caramba...esse "zé da vaca"...arrebentou... rsrsrsr

Beijos.

Anônimo disse...

Altino, obrigado pela publicação, meu orkut ta bombamdo... apesar de voce defender a floresta eu gosto das coisas que voce escreve... gostei muito do comentario do Braga, WP e do Toinho Alves... pena que ninguem me explicou como ganhar dinheiro com a florestania... e pros ignorantes que nao conhecem a capital do rodeio "Barretos", lá nao desce avião de grande porte, por isso somos obrigados a desembarcar em ribeirao preto e seguir de onibus até lá.

Anônimo disse...

Será que dá pra ganhar algum com a floresta???

Anônimo disse...

O ultimo anônimo ai deve nunca ter colocado o pé na floresta. Com certeza da de ganhar e muito, sem distruir.

Unknown disse...

Nao deve ser facil lutar com estes carentes de 'esclarecimentos' por ai, mas a floresta e o ambiente agradecem...