segunda-feira, 25 de junho de 2007

BERTIN NEGA INVESTIMENTO NO ACRE

Ao contrário do conteúdo da intensa propaganda do governo do Acre e das versões divulgadas pela imprensa local, a empresa Bertin Ltda, a segunda maior no processamento de carnes no país, nega que esteja se instalando no Estado para investimento de R$ 75 milhões num frigorífico para abate de 1,2 mil bois por dia e geração de mais de mil empregos diretos.

O Grupo Bertin enviou ao site Amazônia um comunicado no qual "esclarece que o momento é de análise de viabilidade econômica". Na semana passada, a reportagem "Boiada anima governo da floresta", baseada em fontes do Acre, informava que a empresa estava se instalando no Estado turbinada pelo empréstimo de U$ 90 milhões do Banco Mundial e pelo entusiasmo de fazendeiros e políticos da região.

Ana Mangieri, da assessoria de imprensa da Bertin, disse que a diretoria da empresa foi convidada pelo governo estadual a conhecer as potencialidades do Acre. "Durante o calor das conversas, foi sugerido investimento no Acre e o grupo sempre estuda as possibilidades de investimentos no estados. Mas, no caso do Acre, não existem avanços e nada de concreto ainda", disse.

Leia a íntegra do comunicado do Grupo Bertin:

"Em razão dos recentes artigos publicados na imprensa, o Grupo Bertin informa que executivos da empresa estiveram reunidos com representantes do Governo do Acre, a fim de conhecerem as condições e incentivos propostos pelo Estado para atrair novas empresas.

No encontro, levantou-se a possibilidade de instalação de uma unidade local do Bertin.

A companhia acredita no potencial de crescimento do Acre nos próximos anos e no plano de desenvolvimento traçado por seus governantes, mas esclarece que o momento é de análise de viabilidade econômica".

8 comentários:

Anônimo disse...

Altino, colega, você não tem nada com isso, mas será que você não podia dar uma ajudinha, dado que seu blog é um indiscutível sucesso e certamente lido pelo senador Sibá Machado ou por pessoas próximas a ele? É que o blog do Josias de Souza tentou ouvir Sibá neste domingo (25), em vão. O repórter telefonou para a casa do senador, em Rio Branco (AC), três vezes. Como aquele galo que cantava quando Pedro negava, em todas as tentativas informou-se que o presidente do Conselho de Ética do Senado Federal estava “ocupado”. Nesta segunda, Sibá deve anunciar sua decisão quanto à escolha do relator do processo Renan Calheiros. E logo, logo o mundo político ficará sabendo se o senador foi ou não “enquadrado” pelos companheiros petistas do presidente bovino do Senado. Até lá o mistério permanece: cadê o Sibá?

Anônimo disse...

Sibá, use a inteligência uma vez só. Larga esse cargo! Assim você colabora com a nação ou corrobora, em caso contrário, com a corrupção.
Escolha.
Amin Fadel

Anônimo disse...

É, tá feia a coisa. E o senador sem voto e garoto de recados petista, Sibá Machado, que se cuide, pois a fila anda e já começa a se avolumar na porta do conselho de ética parlamentar, onde tudo pode acontecer, menos deixar que a verdade dos fatos apareça. O mais novo boi, digo, a bola da vez mais recente é o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), também ele encontrado atolado no pasto. E do jeito que a vaca está no brejo, é melhor o conselho de ética do senado, pelas características de conselho agrário que vem assumindo, contratar em regime de urgência urgentíssima veterinários, engenheiros agrônomos e agrimensores. Bem, que políticos e vacas têm uma relação muito estreita, isso já se sabia desde antes da aparição da empresária Jane Mary Corner, aquela... Agora, culpar as coitadas pelos "enganos" financeiros que essa gente toda comete é simplesmente o fim da boiada.

Anônimo disse...

Conta a história que Calígula (Gaius Caesar Germanicus), terceiro imperador romano, nomeou seu cavalo favorito, Incitatus, para o Senado. O ato provocou profundo mal-estar entre os senadores e o patriciado de Roma, mas a idéia do famigerado imperador não parece tão ruim assim. E hoje até que faz sentido. Incitatus jamais atentou contra o erário, não consta que conhecesse um só lobista de empreiteira, não tinha fazendas nem traficava com vacas de qualquer espécie, e não forjava papéis (sem contar que em seu tempo o papel ainda não existia. Ou existia?). Tratava-se de senador honesto, exemplar, sem agenda oculta, caixa 2 ou qualquer fato que o incriminasse. Seu único defeito era não ter tido um só voto para ganhar o mandato de senador, mas isso também não o deixaria mal, por exemplo, no Senado brasileiro atual, onde cinco dos 16 membros da Comissão de Ética que “julgam” Renan Calheiros não precisaram de um único mísero voto para chegar ao Senado, a começar pelo presidente, Sibá Machado, o agora ex-relator-brucutu, Wellington Salgado etc. etc. Em resumo: "Incitatus melior senator quam Renan, Sibá, Salgado fuit"!!!

Editor disse...

Vibro quando vejo essa cambada de corruptos brigarem entre si. Está surgindo uma onda do salve-se quem puder no senado. Renan tem forte influência na polícia federal e é do tipo que guarda dossiê de todo mundo. Ele pode até cair, porém, não impunemente. Quem for podre que se quebre.

Editor disse...

Ou o PT livra a pele do Renan ou pode ir se preparando para enfrentar o novo Roberto Jeferson, agora na versão SENADO. O homem tem muita gente na palma da mão e não vai ao solo sozinho. É do Nordeste, porém, não é o Zé Mané do Severino.

Anônimo disse...

Bem que Jorge, o eterno, ou Binho, o quase, podriam vir e dizer pra gente que incentivos são esses que o Grupo quer, né?

Anônimo disse...

Gente, se esse grupo chega a montar uma base em nosso estado , veremos avanços a curto ,médio e longo prazo é qualidade de vida para essa gente ,deveriamos sim apoiar, incentivar licitamente,e torcer para que eles se encantem com uma pecuária modesta e sem incentivo tanto em qualidade genética ,como em melhoria na aquisição de insumos.