terça-feira, 10 de abril de 2007

RELATÓRIO DO IMAZON

Clique aqui para baixar o relatório dos pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente (Imazon). Segundo o relatório, o desmatamento bruto no Acre passou de 6.149 km2 em 1988 para 16.618 km2 até 2004, representando um aumento de 10.469 km2 de áreas desmatadas em 16 anos.

- Os resultados das análises da cobertura florestal no período de 1988 e 1994 a 2004 (escala 1: 50.000) mostram que 16.618 km2 (11% do estado) da cobertura florestal foram desmatados até 2004. Os municípios mais desmatados foram; Plácido de Castro que perdeu 68% da sua cobertura florestal seguido por Senador Guiomard (65%), Acrelândia (49%), Capixaba (42%) e Epitaciolândia (41%). A análise de desmatamento das Unidade de Conservação revelou que a Área de Relevante Interesse Ecológico Seringal Nova Esperança foi a Unidade de Conservação que mais perdeu sua cobertura floresta original até 2004, com 36% da sua área de área desmatada. A Floresta Estadual do Mogno, com 4% de desmatamento, é a segunda área Área Protegida mais desmatada - informa um trecho do sumário executivo.

O relatório apresenta os resultados da dinâmica do desmatamento do Estado do Acre para os anos de 1988 e 1994 a 2004. O desmatamento é avaliado para o Estado, Regiões, Municípios, Áreas Protegidas e Assentamentos Rurais.

O projeto recebeu apoio do Governo do Acre, através do Programa Piloto para a Proteção da Floresta Amazônica (PPG7-SPRN), subordinado ao Ministério do Meio Ambiente–Secretaria de Coordenação da Amazônia Legal (SCA/MMA).

7 comentários:

Anônimo disse...

QUANDO O AMO ESTÁ EM APUROS A VASSALAGEM SE EXCITA.

A tchurma está em polvorosa. O Jorge saiu mal na Veja. Depois do próprio Governo, agora é Edegard de Deus que sai em defesa do vianismo-florestanismo. Tinha que sair. É sua responsabilidade também. Entretanto, em sua longa tentativa de explicação, comete outros equívocos. Ao final não esclarece coisa nenhuma. Apenas confirma o fracasso do governo Jorge Viana. Vejamos:

1. Logo de inicio, em meio a uma lista de ações de cunho “preservacionistas”, Edegard arma uma cilada para si mesmo. Segundo ele “Os resultados das urnas comprovam” as realizações da florestania. Ora, ora. Quem conhece a política do Acre sabe bem que pra ganhar o Jorge fez acordo com Deus e o diabo. Na primeira fez acordo de perdão de culpas com Orleir Cameli. Na segunda contou com a besteira do MDA tentar cassar a sua candidatura. Na terceira sentou no colo do Orleir, do Bestene, do Ronivon e de outras figuras. Nas três abusou do poder econômico e da compra de votos. As urnas não atestam sucesso administrativo. Se fosse assim o ACM não havia dominado a Bahia durante décadas.

2. Também diz que o estado ofertou serviços básicos de qualidade. Aonde? Saúde de qualidade? Segurança de qualidade? Educação de qualidade? Será que o Edgard não sabe o endereço eletrônico do IBGE? Tá tudo lá. Deve estar de gozação.

3. Diz que a leitura do jornalista é superficial porque não compara com os outros estados. E daí? Mesmo que os outros estados tivessem tocado fogo na Amazônia, o que não ocorreu, o compromisso do Jorge foi com os acreanos. Não poderia ter deixado avançar o desmatamento.

4. Diz que os números “não são contextualizados (sic) com o crescimento dos diversos setores da economia acreana”. É. Não são mesmo. Se fossem, o resultado seria bem pior. O Acre é o estado onde mais cresceu o número de famílias pobres, onde a concentração de renda aumentou e mais famílias tem insegurança alimentar.

5. Afirma que o objetivo do estado ao encomendar o estudo era “identificar as novas fronteiras e tal”. Onde estava o Edgard? Em Marte? É dificil saber onde estão desmatando no Acre, se é o próprio estado que licencia? Fala sério...

6. Segundo o Edgar o rebanho bovino quase triplicou. É mesmo, santa? E isso ocorreu onde? Em cima das árvores, suponho, já que não houve o desmatamento denunciado pela Veja. Ora. É justamente isso. Soltaram o desmatamento e encheram de gado. Poderiam ter revelado isso e não insistir com essa balela de florestania. A questão é que os grandes fazendeiros se tornaram amiguinhos da florestania e danaram a desmatar e botar gado.

7. Relembra que pegou um estado sucateado e endividado. É mesmo? Pegou de quem? Não terá sido do Orleir Cameli, primo do atual vice-Governador, com o qual fez aliança do tipo carne e unha, às custas das obras da BR 364? Isso aí já é hipocrisia.

8. Edegard acusa a Revista de criar um factóide e querer melar a indicação para a SUDAM. Então é isso. A SUDAM vai pra quem? Façam o jogo senhores. Jáder Barbalho, Sarney ou Jorge Viana? Que trio, hein?

9. Diz que o Governo do Acre é referência quando o assunto é desenvolvimento sustentável. Bom, isso é o que o governo pretendeu alucinadamente. Por isso pagou somas incalculáveis de recursos do povo. Para isso dominou a imprensa local. Até novela pagou na Globo para ser essa “referência”. Mas todos os indicadores e números oficias negam isso. O problema é que de vez em quando um jornalista não pago pelo dinheiro da florestania tem a coragem de colocar certas “inconveniências” na imprensa.

10. Diz que o Jorge Viana viabilizou (sic) o Zoneamento. De tão bem feito e com tanto valor não conseguiu prever a prospecção e exploração de petróleo no Acre, hoje apontada pelo outro Viana como a possibilidade de redenção do Acre.

11. Cita Leonardo Boff “Nenhum projeto se torna viável sem uma boa metáfora”. Não sei o que o ex-frei entende de projetos. Mas sei que nenhum projeto se torna viável com base na mentira e na manipulação da opinião pública. Ou, como dizia minha avó, que nunca abandonou Cristo, um dia a casa cai.

Por fim. Eu, que nunca conversei com Jorge Viana, posso dizer que é muito ruim de serviço. A não ser quando está diante de um repórter amedrontado e dependente, ou de um político de rabo preso.

Anônimo disse...

somente a observação de número 6 já era suficiente.Essa é mesmo a Floresta que o Hélio Melo pintou em sua obra imortal, O boi trepado nas castanheiras e seringueiras e seringueiras com cara de vacas jorrando leite. Edgar,não digais asneiras, vá se catar!

Anônimo disse...

Eu só acho que o Jorge é bem grandinho, tem muito prestígio e muita grana. Deveria se defender pessoalmente ao invés de se esconder atrás de amigos...

Anônimo disse...

Acabo de ler o relatório. Fiz e refiz contas. A Veja marcou um golaço bem nos meio das pernas do Jorge e seu Governo da Floresta.
Isso não me deixa feliz. Votei acreditando, defendi sempre. Agora vejo que não valeu à pena.
Cabe ao Binho, deixar de defender o idenfensável e consertar o estrago, por dever para com o Acre.

Anônimo disse...

Acho que o Edgar foi um boneco na mão do Reizinho. Ou fazia o que ele queria ou cortava-lhe a cabeça. Um preço muito alto Edgar.

Anônimo disse...

Segundo dados do ZEE - fase II, o Acre tem desmatados hoje 1.924.300 hectares(pag. 86). Pelo somatório, no período Jorge Viana foram desmatados 487.000 hectares o que corresponde a cerca de 25% do desmatamento acumulado. Ou seja, no governo da Floresta o Acre desmatou a uma média de 60 mil hectares ano. Que parte deste desmatamento foi legal, autorizado e fiscalizado....Pelos dados do IMAC muito pouco, a imensa maioria foi desmatamento ilegal mesmo. Por sorte este desmatamento está concentrado no eixo da BR-317 cujo relevo é menos suscetível à erosão, desastre grande será no trecho da BR364, cujo relevo é acidentado, os solos muitos vulneráveis e as chuvas intensas. Desnudar a terra para implantar pastagens será um desastre.
Não adianta atacar o jornalista, nem a VEJA, nem culpar o Jorge Viana. O problema sempre esteve no IMAC e sua política de dizer sempre "sim" e mesmo contando com muitos recursos, muitos mesmos, não teve liderança e competencia suficiente para implantar um sistema de controle eficiente. Resta ao BINHO, com sua seriedade e senso de realidade,que não está preocupado em aparecer para a mídia nacional, fazer um governo sério, como ele mesmo diz, não tridimensional, voltado para a inclusão social.
Com certeza vamos aproveitar melhor nossas terras e diminuir a pressão sobre as florestas. Mais sem aparecer, sem mídia...

Anônimo disse...

Eita.. esse último anônimo aí só faltou pedir um emprego no IMAC. Diz logo quem tu é bixim.