sábado, 3 de fevereiro de 2007

OS SOLDADOS DE PLÁCIDO



Fotos e mensagem enviadas pela acreana Glória Perez, autora da minissérie "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes":

"Olha que beleza. Quem mandou foi a Leninha, filha do doutor Clóvis Maia, irmã do Haroldo, do Stênio e da Glorinha. O doutor Clóvis era o nosso dentista. A Leila Jalul eu sei que lembra de todos.


Beijos

Glória"

Glória querida, Leila lembra de todos os soldados de Plácido de Castro ou de todos da família Maia? Aquela doidinha querida deve lembrar de ambos. Daqui a pouco ela aparece e tira a minha dúvida. Mais informações no Blog da Autora. Cliquem sobre as fotos.

Com a palavra, Leila Jalul:

"Altino, conheço e bem os meninos filhos do Dr. Clóvis e Dona Núbia. Não só os meninos, os pais também. Dr. Clóvis era uma figura belíssima, risonha, bom profissional. Só tinha um defeito, se isso se pode chamar de defeito: era muito vagaroso na forma de atender seus clientes e no jeito de falar. Nós, crianças da época, odiávamos dentista. Por vingaça, apelidamos o nosso doutor de Clóvis Ababoca. É verdade. Os meninos dele sabiam disso. Era no tempo do dente de ouro. O charme era ter uma obturação com um filetinho de ouro. Dava status. Minha primeira obturação de ouro foi feita por ele. Nunca ri tanto em minha vida, só para deixar à mostra o metal e deixar com inveja as outras meninas. Agora, companheiro, do tempo do Plácido, conheci o Seu Adolfo Barbosa Leite e o soldado Teodorico Francisco do Sacramento. Só lembro deles dois, mas devo ter conhecido mais. Aproveito para mandar meu abraço para a Glória e para a Leninha".

9 comentários:

Anônimo disse...

Altino, conheço e bem os meninos filhos do Dr. Clóvis e Dona Núbia. Não só os meninos, os pais também.
Dr. Clóvis era uma figura belíssima, risonha, bom profissional. Só tinha um defeito, se isso se pode chamar de defeito: era muito vagaroso na forma de atender seus clientes e no jeito de falar.
Nós, crianças da época, odiávamos dentista. Por vingaça, apelidamos o nosso doutor de Clóvis Ababoca. É verdade. Os meninos dele sabiam disso.
Era no tempo do dente de ouro. O charme era ter uma obturação com um filetinho de ouro. Dava status. Minha primeira obturação de ouro foi feita por ele. Nunca ri tanto em minha vida, só para deixar à mostra o metal e deixar com inveja as outras meninas.
Agora, companheiro, do tempo do Plácido, conheci o Seu Adolfo Barbosa Leite e o soldado Teodorico Francisco do Sacramento. Só lembro deles dois, mas devo ter conhecido mais.
Aproveito para mandar meu abraço para a Glória e para a Leninha.

Anônimo disse...

Altino, esse negócio de apelido, acredite, não tinha qualquer conotoção de falta de respeito ou ofensa.
No meu tempo de escola, eu e minha turma, éramos uma verdadeira gang do bem, nada comparável às de hoje.
Só para exemplificar, o apelido do Seu Miguel era Corujão, por causa do aro preto dos óculos; do Saulo, Bolo-fofo; da Dra. Palmerinda, Girafa; do Seu Clio Leite, pinguim; do Professor Luiz Fontenele e sua mulher, Lampião e Maria Bonita. Tinham outros engraçados, como o do Seu Romano Evagelista, que morava bem defronte ao Colégio Acreano, era grilo falante, da Olga Só de Barros, desmilinguida, aquela formiga bíblica; Dr. Monte, tamborete, e vai por aí.
Os meus eram vários: pé de chumbo, pernas de alicate, e, um dos últimos, foi parênteses. Achei lindo. Lá vem a parênteses. Sabia se tratar de uma comparação para expressar a belezura das minhas pernas. Porém no dia que descobri a origem, fiquei pau da vida.
Veja, um gaiato, conseguiu ler às escondidas, os livros Madame Pompadour e Madame Du Barry, à época, proibidíssimos e, num deles, havia escrito: feliz do homem que sabe admirar as pernas tortas de uma mulher. Entre os parênteses , estão o que há de mais valioso. Filhos duma égua!

PS. coloque isso como comentário, por favor. Fica mais escondidinho.

ALTINO MACHADO disse...

Essa Leila, hein. Fica poupando a Glória, cujo apelido era Zoião.

Anônimo disse...

Caro Altino, como só tenho internet na bodega, passei agora por aquí e estou passando a vista pelo blog.
Gostaria de lhe pedir um favor. Tenho vários amigos por aquí aos quais apresentei o blog, cujo conteúdo acompanham, embora não postem comentários. Na realidade eles visitam o blog por causa da graça dos textos da Leila, já que não sendo Acreanos dizem que não tem interesse pelos outros assuntos. Hoje estávamos em grupo assistindo o desfile das "Virgens Verdadeiras" aqui em Olinda quando surgiu um comentário sobre a minisérie e um deles sugeriu que quando a trama estivesse atingindo a década de 50/60, a Glória bem que poderia incluir o personagem Leila Jalul e quem sabe o dela própria. Todos, inclusive eu, temos curiosidade em saber como era a Leila menina-moça com suas sapequices, seus encantos e desencantos. Material para um bom trabalho não faltará à grande novelista. É consenso geral por aquí que só a história da Leila deve dar uma novela e tanto. E das boas.
Mudando de assunto, durante comentário sobre o ganhador da megasena assassinado no Rio, um
um dos amigos saiu com esta na mesa: - No Brasil, parece que alguns pobres tem a sina das lombrigas. Saiu da merda, morre!
Saudações.

Anônimo disse...

Walmir, só você para me tirar do banzo que estava ontem. Tive uma manhã agradável, almocei com o Altino e, o restante do dia muita preocupação com minha velhinha.
Imagino como não deve ter sido um fuá você e seus amigos vendo o bloco das virgens. Todos com o espírito de carnaval já tomando de conta! Farrinha boa, hein?
Agora, meu amigo querido, esse comentário dos meus fãs, deu prá rir. Meu amigo, de gaiato na minissérie, só tem lugar para o padre José!!! É muito! A segunda metade será mais uma luta do povo que fez de tudo para sobreviver à queda da borracha, enfrentar os usurpadores de terra que aportaram por aqui depois de um desastrado projeto de colonização. É para trazer à tona a briga do homem contra o boi, e contra fazendeiros inescrupulosos, que culminou com a morte do Chico. Essas minhas histórias de trancoso não servem nem para novela mexicana! rs . São nada mais, nada menos, que umas farofas de prosa, sem qualquer compromisso com a história.
Ainda bem que o bloco das virgens já passou e você e seus amigos vão pegar no batente.
Um grande abraço para você, Isis e para o restante da turma.

Anônimo disse...

Leila, na verdade quando a gente fala alguma coisa boa sobre os amigos, sempre fica aquela impressão que a gente está exagerando. Neste caso é só impressão. Abraços a Você e Altino.

Anônimo disse...

Leila,estou muito feliz em poder falar com você e adorei os comentários sobre meu pai, principalmente sobre o apelido carinhoso de "Ababoca".Lembro perfeitamente de você, sempre apressadinha, com aquelas lindas perninhas tortinhas.(Saudades)
Beijos para Latife e Lea e um especial para você.Peço que me envie seu email para que eu possa me comunicar diretamente com você, enviar fotos...
Beijos da Leninha, Haroldo, Marcos e Stenio.

Anônimo disse...

Glorinha, menina, esse blog faz milagre!
Veja, a última vez que vi um de vocês, foi o Haroldo, se não me engano. Ele estava trabalhando na canal de São Simão e eu viajando de carro, apenas o vi de longe. Faz muito tempo!
Meu e-mail é jbretz@brturbo.com.br
Carinhosamente digo, terei um imenso prazer em manter contato contigo. O meu Marcos ainda é bonito?
Acho que tenho uma foto do Haroldo na turma da Latif. Quando tiver teu e-mail, remeto.
Um beijo grande e saiba que vc alegrou meu sábado de carnaval que estava muito triste, em razão do estado de saúde de mamãe.

Anônimo disse...

Oi Leila
Primeiro, quero desejar a recuperação da saúde de sua mãe.Estou rezando muito por ela.
Demorei para responder, pois dependo de minha filha Tatiana pra mecher no computador.Não aprendi até hoje.rsrs
Minha neta Caroline de 12 anos domina bem e acho que a outra netinha Giovana de 2 anos também vai.E eu...rsrs não consigo mecher de jeito nenhum...
Sabe o Marcos, ficará feliz com a sua colocação.Eu sou suspeita em falar, mas acho que ele está mais bonito agora, pois está mais gordinho.
Estou anciosa para trocar fotos e relembrar nossos bons tempos de infância e adolecência neste Rio Branco tão livre de violência
naquela época.Meu próximo contato vai ser no seu email.Vou enviar algumas fotos recentes.Saudades
Beijos