quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

CENSURADO

Adriana Maximiliano

Quando o assunto é aquecimento global, só Deus e as grandes petrolíferas sabem o que será das gerações futuras nos Estados Unidos. Na esperança de levar o documentário
"Uma verdade inconveniente" - para as salas de aulas americanas, o democrata Al Gore se deparou com uma barreira quase intransponível em seu país: uma associação de professores que vendeu a alma para grandes patrocinadores e pais de alunos cegos pela religião. Nem mesmo o fato do filme estar concorrendo ao Oscar 2007 na categoria Melhor Documentário ajudou.

"A gente não quer que um filme de duas horas substitua um rigoroso currículo de ciência. Mas estudantes deveriam esperar, e pais deveriam exigir, que educadores apresentem uma visão honesta e imparcial sobre os verdadeiros desafios de hoje", protestou a produtora do filme e fundadora da StopGlobalWarming.org, Laurie David, num artigo para o "Washington Post", no fim de novembro, depois de oferecer 50 mil DVDs gratuitos do documentário para a Associação Nacional de Professores de Ciências (NSTA, na sigla em inglês) e receber um "obrigado, mas não, obrigado".

Leia a reportagem completa no site O Eco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Altino, desculpe usar o comentário para falar sobre isso. Mas não tenho seu email. Retirei a notícia abaixo do site AC 24 horas. É por essas e outras que "ilustres" forasteiros chegam aqui sem saber nada do Acre e falam e fazem besteira. É o que acontece em Rondônia, por exemplo, que nunca teve sequer um governador nascido no Estado, ou tem ao menos um deputado nascido em Rondônia. O problema não é nascer. O problema é conhecer. E "conhecer" não precisa necessariamente começar pela história e pela geografia, mas passar por essas duas disciplinas é imprescindível ao conhecimento de qualquer lugar.
Aguardemos nossas "excelências" virem pra cá, dizer que tacacá é ruim e que é comida de índio.
um abraço.



CNJ manda TJ cancelar provas de geografia e história de concurso para juiz
08 de fevereiro de 2007
O Conselho Nacional de Justiça determinou que o Tribunal de Justiça do Acre cancele as provas de geografia e história previstas no edital de concurso para juiz substituto. A decisão é do conselheiro Jirair Aram Megueiran, que atendeu contestação de candidatos de outros estados que participam do certame.
O concurso oferece 10 vagas com remuneração de R$ 12 mil reais. Uma das vagas é reservada aos candidatos portadores de deficiência. Os candidato que participam do concurso são obrigados a apresentarem diploma de formação superior de bacharel em direito devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação.

Interessados podem conseguir o edital através do seguinte endereço: http://www.cespe.unb.br/concursos/TJACJUIZ2006/. A taxa de inscrição custa R$ 150.

Da Redação ac24horas
Rio Branco, Acre