Seringueiros estão certos quando fazem prognóstico de chuva a partir do aparecimento de caranguejeiras em suas casas. Chove em Rio Branco. Promete ser um daqueles dias em que desfrutamos das quatro estações. A temperatura caiu de 36°C para 24°C e estamos com 94% de umidade relativa. Chuvinha suficiente para agravar as precárias redes de energia elétrica e de telefonia na cidade. Na foto, gotas da chuva na folha de meu pé de pariri ou crajiru, bastante comum na Amazônia, que tem como princípio ativo ácido anisico, carajurina, taninos, ferro assimilável e cianocobalamina. O chá das folhas é adstrigente, serve para diarréias, anemia, leucemia e lavagem de feridas.
"Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove –
não poderão ir para o Céu!
Lá faz sempre bom tempo..."
(Mário Quintana)
5 comentários:
Chove e há um ar de dança nas folhas.
Passarinhos desenham malabarismos
nas poças, nos riachinhos largífluos e
em ramos alegres, quase marítimos.
Chove, chove longamente e as ruas
brilham, quase líquidas, rios efêmeros.
A chuva carrega os passantes e cria
ilusões de sombras e luzes e névoas
que também dançam em calçadas nuas.
Lá fora, a chuva é festa na tarde fria.
Aqui dentro, é tempestade de mágoas.
Saramar
E aí cientistas de plantâo que previram um desastre por conta de uma suposta estiagem em 2006
Grande Altino "visconde dos buritizais". Gostei
muito da história do crajirú tambem se
chamar pariri.
Acho que pela primeira vez vou contrariar o Mário. É tão bom falar de chuva...ouvindo ela cair então...Será que chove mais amanhã?
Como fazemos um Chá de Pariri? Se alguém tiver a resposta me mande por e-mail, isso é urgente.
vickyhaga@gmail.com
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