terça-feira, 13 de junho de 2006

BATE E FICA



Bem que avisaram que "amor de Fica bate e fica". Dos dias na Cidade de Goiás fica a saudade dos amigos e do olhar desse gato matreiro.


"Ao Grão-Mestre da Veneranda Ordem do Rapé, Altino Machado, meu novo velho amigo:

O prazer do contato foi recíproco, caro Altino. Obrigado por ter me admitido na Ordem, e pelas lindas fotos.

Aguardo sua matéria sobre as índias pajés do Acre e que me mande pautas de temas planetários que acontecem por aí.

De resto, à parte questões trabalhistas, fica sempre para você minha amizade e simpatia. Já viajei no seu blog. É muito bom. E vi o show completo da Liane!

Abração do

Luis Pellegrini (SP)"
Diretor de Redação da revista Planeta


"Querido Altino,

Muito obrigada. Pela sua presença no FICA. Pelas notícias no blog. Por todas as gentilezas. Pelos ensinamentos das conversas. Por nos revelar um pouco mais do Acre. Pelo osso, pó, espirro, do índio. Adorei a vossa pessoa. Vou aos poucos construindo meu caminho rumo a floresta, a caverna e aos seres imaginários de todos nós. Uns mais, uns menos. Depende da quantidade de rapé. Aguardo notícias.

Beijo,

Mara Moreira (DF)"
Jornalista


"Olá Altino

Você foi realmente rápido. Muito bom. Depois dá uma olhada no blog Karaloka que mantenho com o Pedro Novaes e outros amigos.

Abração!

Youri Vieira (GO)"
Tataraneto bastardo do Padre Vieira. Leia aqui.


"Altino, parece que as "andorinhas" estão fazendo furor no país, quase tanto quanto as "invasões bárbaras", só que do bem... But, pra não ficarmos "mal no filme", a ópera é do Puccini - O mio babbino caro.

Adorei te conhecer e nas próximas cachoeiras, grutas e trilhas faremos belas produções visuais/musicais.

Chuveiros sempre me despertam a "verve" musical. Gostei muito do teu blog e das notícias do Festival. Esperava mesmo que ganhasse o filme do fazendeiro, que retrata todo o sonho de uma geração (dos 60/70), com o Jim Morrison ao fundo.

Meu problema é que sou uma negação internéctica e não consigo ouvir o som, será que não podes me mandar as andorinhas por email?

Abraço da

Liane Leipnitz (DF)
Astróloga


"Altino.

No seu blog, invejei o seu banho de cachoeira e reparei na utilização do nome Goiás Velho que, presumo, se refere à Cidade de Goiás. Estranhei esta referência, pelo seguinte: Em julho de 1946, juntamente com meu irmão Raphael e meus filhos Maria Inez (15 anos) e Guilherme (12), fiz um passeio até Aruanã, então uma aldeia às margens do Araguaia.

Quando passamos por Goiania, perguntamos informação a um senhor pelo caminho para Goiás Velho, por onde passava a estrada para Aruanã. O senhor nos deu as informações e depois falou-me:

- Os senhores, pelo que vejo, não são da região - Eu respondi e ele me disse:

- Em Goiás, não falem em Goiás Velho. Eles se ofendem. Por isto estranhei a referência. Pelo que vejo, isto já passou.

Na cidade de Goiás, então última localidade antes de Aruanã, enchemos o tanque dos veículos e levamos uma lata de gasolina, para garantir a volta. Por aí você pode avaliar como era essa região naquela época.

Ficamos uma semana acampados e pescando em uma ilha no Rio Araguaia, distante duas horas de barco de Aruanã, no meio do Brasil e as únicas notícias que conseguiamos obter do mundo por um rádinho portátil, à noite, era em espanhol...

Foram as melhores férias que tive na minha longa vida.

Um abraço do

Jayme Jaccoud (RJ)"
Escritor de Nova Friburgo. Com seus 82 anos é o leitor mais jovem deste blog.

3 comentários:

Anônimo disse...

Tataraneto bastardo do padre Vieira! Prazer, sou tataraneta dele também, mas não sei ao certo se sou bastarda ! haha!

Anônimo disse...

Altino: acompanhando seu contato com Luis Pellegrini e com aqueles que se manifestam sobre a Cidade de Goiás, veio-me à memória outro grande editor da "Planeta": Edenilton Araújo, o "Lampião", que morreu estupidamente atropelado numa rua de São Paulo. Nesta manhã, ouço "Cálice" (Chico Buarque) e vejo a imagem desses jornalistas em atividade naquele barracão esquisito que caracterizava a Redação da importante revista, na Lapa. Foi na década de 1980. Quanto ao gato no telhado, traz saudade dos meus três panteras, criados com uma cadela vira-lata e um casal de papagaios, no quintal mais ecológico que já tive, em Foz do Iguaçu. Conclusão: gatos não são nossos. A gente é que é propriedade dos gatos. Um bom dia ao laborioso povo acreano. Um abraço especial aos que tiveram o privilégio de ser hóspedes da Cidade de Goiás.

Anônimo disse...

Gosto de fotografias.
Essa foto do gato ficou perfeita. Gosto quando a imagem fala mais do que se escreve.
Perfeita a foto e perfeito o comentário ai escrito.