sexta-feira, 20 de maio de 2005

VIA DIPLOMÁTICA

Marina Silva discutirá o problema nos EUA

Paulo Sotero

O aumento do ritmo de destruição da floresta amazônica será um dos temas que a ministra do Meio Ambiente, Marina da Silva, discutirá durante a visita que fará aos EUA, na próxima semana. Numa iniciativa certamente calculada para amortecer o impacto negativo da aceleração da derrubada da floresta, a Embaixada do Brasil trabalha para que seja anunciado um novo grupo de cooperação bilateral sobre meio ambiente, como os que existem nas áreas financeiras e da agricultura.

Na capital americana, a ministra terá reuniões no Banco Mundial, que tem um projeto de apoio da política ambiental brasileira já em andamento, e na Agência de Proteção Ambiental. Ela deverá conversar, também, com especialistas em meio ambiente durante almoço na residência do embaixador brasileiro, Roberto Abdenur.

O biólogo tropical Thomas Lovejoy, que está convidado para o almoço com Marina, reagiu ontem à notícia sobre o aumento no desmatamento dizendo que a administração Lula fez alguns progressos na política ambiental. Mas deixou claro seu temor diante da falta de uma ação mais eficaz a para conter a destruição. "O que realmente me preocupa é que a floresta amazônica tem um ciclo hidrológico, do qual ela depende para funcionar", explicou Lovejoy, presidente do Heinz Center, em Washington.

Stephen Schwartzman, da Environmental Defense, que atua na Terra do Meio, no Pará, disse que a notícia não é inesperada. Schwartzman, no entanto, mostrou-se decepcionado com o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, cuja família controla o maior negócio de produção de soja do mundo. "Acho que o governador está mostrando um descaso total pelo meio ambiente."

Fonte: O Estado de S. Paulo

10 comentários:

Anônimo disse...

Foi apenas um erro de digitação, meu caro jornalista.
Você não é tão ignorante a ponto de achar que "o mundo" é perfeito e que ninguém erra. Com certeza vc já teve um errinho de digitação, não é.
Pra dizer bem a verdade até criei uma simpatia por vc, lendo o blog ontem, mesmo te achando nada imparcial.
Só que depois disso, depois dessa correção ridícula, creio que vc tenha ganhado mais uma "inimiga on-line", não pelo que vc escreve, mas pela forma que gosta de humilhar as pessoas.
Vc não é nenhum Deus, vc não é perfeito, vc não pode julgar as pessoas sem ter provas.
Não sei se vc está querendo "imitar" o brilhante jornalista Diogo Mainardes, com a sua polêmica. Mas saiba que vc nunca chegará as pés dele.
Pois ele faz isso com classe, cultura e inteligência, bem diferente de vc.
Ana Clara

ALTINO MACHADO disse...

Perco a leitora, mas não deixaria de rebater a sua provocação. Como já disse, se quiser continuar a "conversar" com seriedade identifique-se escrevendo para altinoma@uol.com.br.

Anônimo disse...

Ahhhhhhhhh, aquela história, né.
A pessoa olha tanto pra vida dos oitros que não enxerga o próprio umbigo.
Se vc puder reler a sua penultima matéria postada verá que consta um erro bem no título

Anônimo disse...

Em nenhum momento ouve provocação.
Nenhum momento mesmo, quando citei a palavra "infernizar", estava realmente ironizando a briga que se tornouem torno deste assunto.

ALTINO MACHADO disse...

Anônimo, valeu. É que eu não sabia realmente se a palavra correta é "ambiante" ou "ambiente". Aí tasquei "ambiante". Agradeço pela indicação do erro, mas não carece de continuar lendo o blog. Inté!

ALTINO MACHADO disse...

Jornalista Ana Clara, você acaba de escrever o seguinte: "em nenhum momento ouve (sic) provocação". Está encerrada a discussão. Aviso também que não julgo necessário sua visita o blog, mas sinta-se à vontade.

Anônimo disse...

Procurei no google, não achei nenhum jornalista "Mainardes", mas também não tava mesmo a fins de achar, até porque se for do idiota do Diogo Mainardi que ela está falando eu não não vejoi nenhum brilhantismo naquele cretino :D

Anônimo disse...

Anônio não, fui eu quem disse o comentário acima :p

Anônimo disse...

Entreipensando que estivesse aberta a discussão sobre a Amazônia...
A Marina vai aos Estados Unidos encontrar velhos conhecidos. O Stephen Schwartzman é o mesmo que por aqui andou no tempo da morte do Chico Mendes....não com certeza mas acho que foi o Schwarzman que levou o Chico para aquela reunião em Miami e depois a continuação da história todos conhecem...parece que o Acre já era, agora é a Terra do Meio que garante audiência nos States...
O Thomas Lovejoy dirige (ou dirigia?) um projeto em Manaus, no INPA, sobre o que acontece com os fragmentos de floresta (ilhas de floresta cercadas de pastagem de origem antrópica. Lovejoy é um cientista sério e renomado, foi assessor da Casa Branca na administração Clinton.

Anônimo disse...

É, Alceu, até poderia estar acontecendo uma discussão inteligente, mas pelo jeito o jornalista ai prefere ficar reparando nos pequenos erros de digitação ou erros gramáticais, assim seja, das pessoas que acessam seu blog.
Mais uma vez prova sua infinita falta do que fazer...