segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

RECORDAR É DIVERTIDO


Na lista de sites, na coluna à direita deste blog, adicionei o da Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa, que foi lançada hoje pela ANJ (Associação Nacional de Jornais), com o apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

O objetivo da rede é trocar informações, acompanhar as ameaças contra a liberdade de imprensa e manter contatos com entidades congêneres no Brasil e no exterior.

Quem estiver interessado pode fazer o acompanhamento de casos de agressão, ameaça, censura, processo e assassinato no país.

É divertido acessar e conferir o que está registrado no site em relação ao Acre. Percebam o dinamismo da política e da imprensa.

Acessei os casos de agressões e estava :

Altino Machado

O deputado estadual Roberto Filho (do PMN) invadiu a Redação do jornal Página 20, em Rio Branco, capital do Acre, para agredir e ameaçar de morte dois jornalistas.

Empresa: Outros

Tipo: Agressão

Data do caso: 20/12/1996

Rio Branco - - AC

O deputado estadual Roberto Filho (do PMN) invadiu a Redação do jornal Página 20, em Rio Branco, capital do Acre, para agredir e ameaçar de morte dois jornalistas. Munido de uma pistola engatilhada, o deputado atacou a pontapés o diretor do jornal, Antônio Stélio de Castro. O jornal havia publicado reportagem da Agência Jornal do Brasil, assinada pelo correspondente Altino Machado, sobre fraudes no vestibular de 1996 na Universidade Federal do Acre. A vereadora Maria Lenice, também do PMN, mulher do deputado, fazia parte do grupo de pessoas cujas provas tiveram o mesmo número de erros e acertos. "O Stélio pagou sem culpa, mas vou pegar o Altino e matá-lo", ameaçou Roberto Filho, diante de toda a Redação do jornal.

A Associação Nacional de Jornais - ANJ enviou correspondência ao governador do Acre, Oleir Messias Cameli, e ao deputado César Messias, presidente da Assembléia Legislativa daquele estado, manifestando preocupação com a agressão e ameaça de morte aos jornalistas. A ANJ solicitou garantia de integridade física de Altino Machado e Antonio Stélio de Castro e o pleno exercício da liberdade de imprensa. O governo do Acre, em resposta à ANJ, garantiu que as providências solicitadas foram tomadas pela Secretaria de Segurança Pública.


Depois de clicar em ameaças, apareceu o seguinte:

Jaime Moreira

O editor-chefe, jornalista Jaime Moreira, do jornal A Gazeta, de Rio Branco, estado do Acre, sofre ameaças.

Empresa: Outros

Tipo: Ameaça

Data do caso: 12/04/2002

Rio Branco - - AC

Silvio Martinello, diretor do jornal A Gazeta, de Rio Branco, estado do Acre, denunciou ameaças que vinha sofrendo o editor-chefe, jornalista Jaime Moreira, após a publicação de duas reportagens sobre anomalias verificadas no protocolo de intenções que embasa um pedido de empréstimo do governo do estado ao Banco Interamericano de Desenvolvimento. Na coluna que leva seu nome, em 27 de março, Jaime Moreira denunciou que foi seguido por dois motoqueiros e que sofreu ameaças verbais.


Existe até relato de censura denunciado pelo Sílvio Martinello:

A Gazeta (AC) denuncia censura

O diretor geral de A Gazeta, de Rio Branco, estado do Acre, Silvio Martinello, relatou em correspondência à ANJ a ocorrência de fatos que “causam sérias preocupações nos meios de comunicação que ainda conseguem manter alguma independência perante a agressividade e as tentativas do governo deste Estado, no sentido de silenciar quaisquer críticas de seus atos” .

Empresa: A Gazeta (AC)

Tipo: Censura

Data do caso: 12/04/2002

Rio Branco - - AC

O diretor geral de A Gazeta, de Rio Branco, estado do Acre, Silvio Martinello, relatou em correspondência à ANJ a ocorrência de fatos que “causam sérias preocupações nos meios de comunicação que ainda conseguem manter alguma independência perante a agressividade e as tentativas do governo deste Estado, no sentido de silenciar quaisquer críticas de seus atos” . No dia 4 de março de 2002, o governador Jorge Viana sancionou uma lei que está sendo entendida como instrumento legal para implantação da censura à imprensa. Trata-se da Lei nº 1.439 de 4 de março de 2002, que institui o Programa Estadual de Combate à Violência Intrafamiliar. A censura está no art. 3º, “O referido programa promoverá as seguintes ações:” letra c: “criação de um código de ética junto aos setores de imprensa, comunicação e cultura, visando a reprodução dos valores de paz e a não reprodução dos valores que reforçam a violência, bem como a qualificação de profissionais que atuam nessa área, para esse fim;” A lei, publicada no Diário Oficial do Acre, no dia 7 de março de 2002, provocou diversas reações contrárias entre políticos locais. O deputado estadual Luiz Calixto (PMN), embora da bancada de sustentação do governo, manifestou a intenção de apresentar emenda supressiva à referida lei. Também o senador Nabor Junior (PMDB/AC) abordou o assunto no Plenário do Senado.

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