sexta-feira, 20 de maio de 2011

UFAC QUER INVESTIGAÇÃO, MAS NEGA ESTUPRO


A reitora Olinda Batista disse nesta sexta-feira (20), em Rio Branco, que vai pedir investigação da Polícia Federal no caso da estudante de enfermagem, de 19 anos, vítima de estupro no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac).

- Nós não temos realmente segurança no campus. Eu mesma tenho medo de ser estuprada, pois costumo sair do meu gabinete tarde da noite - afirmou a reitora.

Supostamente a pedido da família da vítima, a reitoria demonstrou disposição em tentar minimizar a repercussão do que aconteceu no campus.

- Eu já nem sei se esse estupro aconteceu realmente no campus. Existem outras versões e ninguém registrou a ocorrência junto aos seguranças da Ufac ou na polícia - acrescentou Olinda Batista.

Contrariando versão dos estudantes e até de uma funcionária da limpeza, que atenderam a vítima, a subcoordenadora do curso de Enfermagem, Crisângela Lago Santos, contou que se reuniu com a estudante e seus familiares e negou o estupro.

- O que aconteceu foi apenas uma tentativa de assalto. O homem estava armado, retirou a estudante da parada de ônibus… Ele tinha intenção de violentá-la e sabe Deus mais o que. Ela disse que estava orando muito e ele deixou que ela fosse embora. Tentou levar a bolsa, mas desistiu porque não havia dinheiro. Ela não sofreu estupro. Ela não sabe dizer qual o tipo de arma que tinha. Ele só mostrou o cabo para ela. Mas ela não foi estuprada.

Segundo a subcoordenadora, o agressor não estava de carro e não chegou a espancar a estudante. Ela disse que a família não registrou a ocorrência porque o caso tomou uma “dimensão muito grande e ficou com medo”.

- Se nada tivesse sido divulgado, quem sabe a família teria procurado a polícia para contar o que aconteceu. A estudante não sabe se seria capaz de reconhecer o agressor e contou que o viu pela primeira vez - acrescentou Crisângela Santos.

As aulas na Ufac foram interrompidas por causa de um manifestação de aproximadamente 200 estudantes. Eles pediam mais segurança no campus e gritavam “Olinda, que coisa feia”, referindo-se à reitora e ao estupro da colega. A reitora atendeu os estudantes e se comprometeu a participar de novas reuniões, a partir da próxima semana, em busca de soluções para a insegurança no campus.

8 comentários:

  1. Estupro ou assalto.
    Ambos são crimes.
    Fora Olinda.
    A responsabilidade pela segurança dentro do Campus é da universidade.

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  2. Sair para consumir droga em bandos pode dar nisso: sexo forçado como forma de pagamento... Será que ninguém enxerga os desencontros nas inúmeras versões desta história? Esta preservação é realmente da imagem da aluna ou de falsos valores da família e da instituição?

    Barriga ou não... Conspirem! Conspirem!

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  3. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
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    corazón
    para
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    y
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    blog
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    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    ALTINO MCHADO

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CARROS DE FUEGO, MEMORIAS DE AFRICA , CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

    José
    Ramón...

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  4. Que tal a aluna fazer o exame de corpo e delito, para provar que não houve estupro? Se houve prova-se a ausência total de segurança sob o manto de que a responsabilidade é da polícia federal. Gente o acre está no BRASIL, aprendam com as outras universidades federais.......e deixem a polícia federal prender os petralhas como em Campinas-SP

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  5. "Se nada tivesse sido divulgado, quem sabe a família teria procurado a polícia para contar o que aconteceu."

    Viu Altino, a culpa agora é tua!

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  6. Dizer que não houve nada é zombar da inteligência dos outros. Pelo menos um assalto dentro do Campus Universitário houve... E isso já é muito grave! Agora fico imaginando a pressão tanto do governo como da reitoria para que a moça abafe o caso. Até a Olinda tem medo de ser estuprada...

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  7. "Se nada tivesse sido divulgado, quem sabe a família teria procurado a polícia para contar o que aconteceu."

    Exatamente, Marques, a culpa é toda do furo de reportagem do Altino, dos alunos que fizeram baderna e da rede de fofoqueiros de plantão...

    Ok, mas ainda assim, com estupro ou não, o campus não tem segurança, não tem iluminação, nem mato aparado, né, não?

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  8. Aqui em Campinas-SP prenderam uns pretalhas .
    Aqui tambem tem violencia nas faculdades ( UNICAMP é um exemplo)
    As faculdades precisam discutir como fazer a segurança nos campus.

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