sexta-feira, 22 de outubro de 2010

JORGE VIANA TENTOU BARRAR INVESTIGAÇÃO

Felipe Recondo

Senador eleito pelo Acre e cotado para ser ministro em um eventual governo Dilma Rousseff, Jorge Viana (PT) tentou barrar uma investigação de suspeita de compra de voto pelo Ministério Público. Para isso, valeu-se da amizade com a juíza eleitoral Arnete Guimarães, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Acre.

Uma denúncia anônima levou a Polícia Federal a apreender documentos e computadores no comitê de campanha e na casa de Jorge Viana, irmão do governador eleito, Tião Viana (PT), em Rio Branco.

De acordo com investigadores, havia nos computadores listas com nomes de eleitores, números de títulos eleitorais e respectivas seções em que essas pessoas votariam. A suspeita é de que essas informações serviriam para compra de votos.

Ao saber da operação, na véspera do primeiro turno, conforme investigadores, Jorge Viana telefonou para a juíza pedindo ajuda para reaver os computadores e impedir que a Polícia Federal analisasse os dados. A conversa foi gravada com autorização judicial.

Os dois combinaram de se encontrar no apartamento de Dolores Nieto, mulher de Jorge Viana, para conversarem sobre o caso.

Clique aqui para ler mais no jornal O Estado de S. Paulo.

2 comentários:

  1. Altino,

    Em um pais sério essa senhora seria presa ou expulsa dos quadros do TRE. Como ela deverá ser recompensada pelo papelão que vem fazendo? Cargos para os filhos, nora ou contratos para o enteado. Vamos ficar de olho no Diário Oficial.

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  2. Será que teremos uma mostra, vinda do TRE, do que é trabalhar com transparencia, mesmo que seja necessário cortar da própria carne?
    Se for, diante mão,PARABÉNS a corte do TRE!!!
    Só sei que se não tivesse nada nesses computadores, não seria preciso entrar com processo para barrar a analise do HD.
    Acredito que mais coisas surgirão.
    Dá-lhe TRE!!!
    Afinal, de quem é o dinheiro que estar guardado na PF, apreendido dias antes da eleição?
    Alguém sentiu falta dele? Não foi eu.
    E pelo visto continuam a rifar os seus aliados. A FPA estar se dissolvendo, perderam a unidade.
    Os que ficaram de fora da eleição querem entrar. Os que entraram não querem sair. Não aceitam negociar.
    E agora?
    'Vamos rifar o aliado que passa menos confiança.'

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