O pecuarista Tárcio Juliano de Souza foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) do Acre por ter oferecido propina no valor de R$ 15 mil a um fiscal do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Segundo o MPF, o dinheiro seria para evitar novos autos de infração que seriam lavrados contra o pecuarista, que já havia sido multado pelo mesmo fiscal em mais de R$ 190 mil.
Após a oferta da propina, o fiscal multou novamente o pecuarista em mais de R$ 2 milhões. O fiscal chegou a ser denunciado pelo pecuarista por corrupção passiva.
As multas aplicadas ao pecuarista decorrem da destruição de mata virgem e floresta nativa, entre queimadas e corte raso, que atingiram área equivalente a mais de 1,7 mil campos de futebol.
Juliano admitiu o crime por ter ofertado a propina, mas não conseguiu comprovar que o fiscal havia aceitado o dinheiro.
De acordo com o MPF, ficou comprovado que o cheque jamais chegou a ser descontado na rede bancária.
A atitude do pecuarista rendeu a ele a denúncia pelo crime de denunciação caluniosa.
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