
Há quase um mês 11 pessoas da etnia kontanawa, do Rio Tejo, estão em Cruzeiro do Sul, no extremo-oeste brasileiro, para reivindicar a demarcação de suas terras.
O povo kontanawa se articula e pede, desde 2001, que a Funai mande uma equipe para conversar com eles, mas nenhuma providência foi tomada em relação à demarcação da terra.
Cansados de esperar, vieram até a cidade reivindicar seus direitos e encontraram um grande problema: faz três meses que o chefe do posto foi exonerado e até agora não chegou ninguém para assumir o cargo.
Diariamente chegam indígenas vindos de muito longe, como os marubo, do Amazonas, além dos kaxinawa, jaminawa-arara, que procuram pela Funai e voltam para suas áreas sem resolver nada.
A bancada federal do Acre pode contribuir para que a Funai compareça à região e dê explicações às lideranças dos povos indígenas.
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