terça-feira, 14 de agosto de 2007

"É REVOLTANTE"

Comentário da novelista Glória Perez, que foi quem mais contribuiu para que a obra do poeta Juvenal Antunes se tornasse conhecida por brasileiros e portugueses, e para que a estátua dele, que vem sendo atacada por vândalos, fosse instalada no centro histórico de Rio Branco, em frente ao antigo Hotel Madrid:


- Reprovar a atitude do rapaz não é nenhuma agressão à professora sua avó, como alguns querem fazer parecer. Se o rapaz ainda nao aprendeu a respeitar o patrimônio público, está mais do que na hora de aprender, e passar pela vergonha de ver sua fotografia estampada aqui no blog é uma boa maneira! É revoltante!

3 comentários:

  1. Concordo com Glória, é claro.
    Se a avó do tal "menor" é professora, certamente aplica-se a ela aquele ditado "em casa de ferreiro, o espeto é de pau".

    Não entendi bem o que tem o delito cometido pelo rapaz com alguma suposta agressão à avó. Talvez ela tenha ficado envergonhada por ver o neto desrespeitar um monumento público, ainda mais em homenagem a um Poeta da linda terra da floresta.

    Sabe Altino, eu acredito que os jovens que têm o privilégio da formação familiar digna, da educação e de condições financeiras favoráveis são os que deveriam mais respeitar os valores da cidadania.

    Infelizmente, com a ajuda de familiares omissos e condescendentes, de leis propositalmente desvirtuadas por burocráticos aplicadores (espero que seja apenas isso), estes jovens são os mais perigosamente sujeitos à síndrome do "eu posso".

    São também candidatos a cometer crimes cada vez mais graves sob a proteção da lei que só não os protege de si mesmos.

    beijos

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  2. Anônimo9:46 AM

    Expedição desbrava área quase inexplorada da Amazônia
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    GIOVANA GIRARDI
    da Folha de S.Paulo, em Manaus

    Duas expedições científicas neste ano à região entre os rios Purus e Madeira mostram que essa área de floresta, provavelmente a mais biodiversa de todas as divisões ecológicas da Amazônia, deve mesmo ser a detentora deste título.
    Mario Cohn-Haft/Divulgação
    Em folha de papel, inseto descoberto durante expedição
    Em folha de papel, inseto descoberto durante expedição

    O interflúvio (região entre rios) com cerca de 40 milhões de hectares, representa menos de 5% da floresta amazônica, mas em apenas duas viagens os cientistas encontraram pelo menos quatro novas espécies de aves, três de mamíferos e algumas dezenas de aracnídeos desconhecidos. O material, coletado entre abril e maio e, depois, em julho deste ano, mostra uma biodiversidade ameaçada por planos de ocupação.

    Ainda predominantemente sem impacto, o interflúvio Purus-Madeira está na mira de projetos como a pavimentação da BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM) e a criação de um gasoduto entre Urucu (AM) e Porto Velho --ambos os projetos cortam a área. Também ameaçam a região a construção de hidrelétricas no rio Madeira, a onda de extração madeireira em expansão no sudeste do Amazonas e o avanço da agroindústria, em especial da soja, e da pecuária.

    Riqueza ameaçada

    "O cenário está armado para destruir uma área pequena, até então desconhecida e que imaginávamos ter um potencial absurdo de biodiversidade e endemismo [espécies únicas do lugar]", conta o ornitólogo Mario Cohn-Haft, do Inpa (Instituto de Pesquisas Amazônicas), que liderou a expedição do projeto Geoma (Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia).
    Mario Cohn-Haft/Divulgação
    Opilião encontrado em expedição é uma possível nova espécie, dizem pesquisadores
    Opilião encontrado em expedição é uma possível nova espécie, dizem pesquisadores

    As seis semanas em que o grupo ficou no mato driblando atoleiros mostram que há mesmo algo a perder. "Encontramos espécies que não somente nunca tinha sido observadas, como aparentemente só existem naquela região", diz Cohn-Haft. Os animais coletados estão agora sendo analisados pelos biólogos para definir se realmente tratam-se de novas espécies. Após confirmação, as descobertas serão publicadas em revistas científicas.

    Cohn-Haft já adianta, no entanto, que ao menos quatro das aves que ele observou são muito provavelmente espécies novas (como a que aparece com ele na foto acima, à dir.), sendo duas delas endêmicas. "Eu já tinha visto essas aves em expedições anteriores, mas só agora encontrei vários exemplares. É uma série grande o suficiente para poder descrever."

    A importância dos achados aumenta quando se leva em conta que as aves são o grupo mais bem conhecido pelos biólogos. A descoberta de tantas novidades, segundo o pesquisador, funciona como um termômetro da diversidade da região. E, mesmo assim, Cohn-Haft acredita que em alguns anos vai dobrar o número de espécies descritas na Amazônia.

    Entre os mamíferos, os primatólogos acreditam ter avistado ao menos uma espécie nova de macaco. Foi coletado ainda um sagüi que provavelmente é uma nova subespécie e um primata visto como uma "redescoberta" da ciência.
    Mario Cohn-Haft/Divulgação
    Esperança, inseto considerado raro, é abundante na região recém-explorada
    Esperança, inseto considerado raro, é abundante na região recém-explorada

    Trata-se de um animal que já havia sido descrito na literatura, mas que nunca mais tinha sido visto. "Ele ficou meio desacreditado, supunha-se que podia ser apenas um indivíduo extraordinário, mas agora achamos uma população inteira dele", conta o pesquisador.

    Ainda entre os mamíferos, os biólogos apostam num esquilo e numa gatiara (mamífero noturno) como novas espécies.

    O grupo animal que deve trazer mais novidades, no entanto, é o dos aracnídeos e opiliões (aranhas de longas pernas). Eles ainda são tão pouco conhecidos que a expectativa é que 95% dos animais encontrados sejam novas espécies.

    A presença de animais tão diferentes em um espaço relativamente tão pequeno é explicada porque a região engloba também tipos de ambiente muito diferentes. Na mesma área há tanto floresta típica, quanto várzeas inundáveis, pequenas serras, bambuzais e campos. "Tudo isso num interfluviozinho ameaçado por tudo quanto é projeto de desenvolvimento", diz Cohn-Haft.

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  3. Anônimo1:42 PM

    Mais um membro da Associação dos Homossexuais é morto. Agora foi o professor Aldenir, que ministrava aulas na escola Heloísa Mourão Marques e era um poeta de mão cheia. Estranho, muito estranho!

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