Mariane Gusan
A construtora baiana Gautama, acusada pela Polícia Federal de coordenar esquemas de fraude e desvio de recursos públicos federais, estaduais e municipais, participava do projeto de recuperação da BR - 319 (Manaus - Porto Velho) e era responsável pela construção do Complexo Turístico de Porto Velho, às margens do Rio Madeira. Esse último com problemas já registrados junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), desde 2004.
Acusada de organizar um grande esquema de tráfico de influência, fraude em licitações públicas e superfaturamento de obras em seis estados, a construtora também estava preparada para participar do processo de licitação das usinas do Rio Madeira, caso esse venha a ocorrer com a liberação de licença prévia pelo Ibama.
A construtora estava a cargo da recuperação de cerca de 200 quilômetros da rodovia BR - 319, entre Manaus e Porto Velho. O investimento governamental no projeto, com início em 2005, foi de R$ 90 milhões e está para ser concluído ainda em 2007.
A construção do Complexo Turístico de Porto Velho corresponde à implantação de um projeto do governo de Rondônia de revitalização das margens do Rio Madeira. O objetivo seria o de estimular o turismo sustentável na região.
As obras, iniciadas em 2004, foram paralisadas no mesmo ano por problemas apontados pelo TCU com a descrição de seu projeto, sobrepreço e execução orçamentária irregular.
◙ Mariane Gusan é da redação do site Amazônia.
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