Na quinta-feira, no Equador, será realizada uma reunião promovida pela Petrobrás para tratar dos desafios de preservação dos povos isolados naquele país.
A Petrobrás passou a fazer esse tipo de encontros após ser acusada internacionalmente de cometer genocídio contra os índios isolados de lá.
Uma fonte deste blog enviou a mensagem que Alejandra Rivas Mantilla, gerente de relações institucionais da Petrobras no Equador, enviou para Marcelo de Santos, da coordenação geral de índios isolados da Funai. Ei a mensagem:
"Sr.
Marcelo de Santos
Coordenação Geral de Índios Isolados
FUNAI
Le escribo a nombre de Alejandra Rivas Mantilla, gerente de Relaciones Institucionales de Petrobras en Ecuador. La compañía organiza un taller sobre Pueblos Indígenas Aislados y en Contacto Inicial en la Amazonia de Ecuador y nos gustaría contar con su participación, mediante una ponencia sobre la situación de los indios aislados en Brasil y su marco de protección.
El taller se llevará a cabo el 19 de abril del 2007, en Quito, y el objetivo es contribuir para el establecimiento de una política de protección de estos pueblos; así como sensibilizar a la opinión pública sobre este tema. Este encuentro está dirigido a autoridades, académicos, ONG, formadores de opinión pública y funcionarios de otras compañías petroleras.
Este es el segundo evento que organizamos con esta temática, el primero fue el 28 de febrero en Quito y el 1 de marzo en Coca, y fue dirigido a periodistas; contamos con la asistencia de más de 50 comunicadores de la Amazonia y Quito.
Si acepta esta invitación, la empresa se encargará de su movilización y estadía en la ciudad.
Por favor notifíqueme si acepta participar lo antes posible.
Muchas Gracias por su atención.
Saludos cordiales,
Alejandra Rivas Mantilla
Gerente de Relaciones Institucionales
Petrobras"
Leiam, leiam, não deixem de ler Confissões de um Assassino Econômico, de John Perkins (SP, Cultrix, 2005), está tudo lá.
ResponderExcluirE a funai e as organizações indígenas continuam caladas. Porque será? fala gente.
ResponderExcluirOs chamados "isolados" são mesmo os párias sem voz e sem voto nesse extermínio permanente. Não têm imagem à expor nem dados concretos a dispor;portanto, não interessam à mídia.As organizações indígenas e órgãos indigenistas oficiais estão muito ocupados com suas próprias demandas, e mesmo no Brasil, onde há um departamento específico, inevitavelmente faz-se trabalho de "corpo de bombeiro", a despeito de meritórios esforços individuais.É a sociedade civil que precisa acordar de seu torpor e cegueira em relação ao patrimônio humano e cultural que estamos destruindo ou deixando destruir com o genocídio dos isolados...Acorda, gente!
ResponderExcluir