
Toshiba T-1000 (foto), que foi o primeiro laptop lançado pela empresa dois anos antes.
Era equipado com um processador Intel de 4,77 MHz, 512 Kb de RAM e o sistema operacional da Toshiba, o MS DOS 2.11 em memória ROM. O que escrevia era gravado num disquete e os dados transmitidos via telefone. Dizem que esta máquina desconhece o que é crash, em contraste com as modernas máquinas com Windows.
Neste verão, porém, o meu laptop atual, um Satellite Toshiba, começou a desligar sozinho por excesso de aquecimento. Isso acontecia quando a temperatura ambiente subia e tinha que operar programas pesados para edição de fotos e vídeos usados neste blog.
Eu sabia que o problema estava relacionado ao processador. Ele trabalha sob a proteção de uma pasta térmica e de um ventilador. Além disso, possui um dispositivo que desliga o laptop quando atinge temperatura que possa danificá-lo.
Quando desligava, a opção era mudar para ambiente com ar refrigerado ou então levantar a parte traseira e reforçar a refrigeração com um ventilador desses que nos salvam a vida no calor amazônico. Funcionava, mas sabia que estava correndo risco de danificar o processador.
Enviar laptop para um laboratório em São Paulo custa caro e não significa solução. Minha amiga Letícia Mamed, por exemplo, pagou mais de R$ 7 mil num laptop HP no ano passado. Mudou de Londrina para Rio Branco e o mesmo começou a apresentar também problema de superaquecimento.
Em janeiro, Letícia enviou o equipamento para o laboratório da HP, perdeu tempo e dinheiro, com frete e telefone, e o mesmo foi devolvido no mês passado sem funcionar, embora a empresa tenha cobrado R$ 500,00 e assegurado que fizera limpeza e trocara peças.
Não estava disposto a viver o mesmo calvário. Falei com Abelardo Costa, um técnico em informática acreano, que ouviu meu relato e diagnosticou o problema: a pasta térmica do processador ressecou com mais de três anos de uso. Estava ocupado e recomendou outro técnico, o Eliseu Cruvinel, dono de uma loja de produtos de informática.
Deixei a máquina no sábado e ele a devolveu hoje sem o problema. Além de ter substituído a pasta térmica, Cruvinel encontrou os canais de ventilação do processador quase todos obstruídos por um ninho de formigas pretas. Cobrou R$ 150,00 pelo trabalho e compreendi por que sempre apareciam formigas no teclado após ligar o notebook.
O problema do laptop da Letícia Mamed está sendo resolvido por Abelardo Costa, que abriu o equipamento e constatou que os técnicos do laboratório da HP não fizeram nenhuma limpeza, tampouco encontrou a oxidação alegada pela empresa quando a dona reclamou que fora devolvido com o mesmo problema e sem que os alto-falantes funcionassem.
- Vai ficar novinho, pois apliquei mais pasta térmica e removi a poeira e as teias de aranha que havia na entrada de ar do processador - garantiu Abelardo.
Lembrei de meu amigo Evandro Ferreira, que passou cinco anos fazendo doutorado em biologia no Museu de Nova Iorque, e contou que nunca viu uma formiga, oscilação na energia elétrica ou apagão na cidade.
Por aqui, formigas e aranhas são capazes de devorar a sofisticação tecnológica. O ambiente é hostil.
Serviço:
Abelardo Costa: 68 8401 3480 ou 3223 7854
Eliseu Cruvinel: 68 8401 2850 ou 3244 2008
Dizem que as baratas podem sobreviver a uma explosão Atômica, pode até ser verdade mas essas formigas amazonicas andam avançando mais que o Brasil na Inclusão Digital.
ResponderExcluirOs sanguesugas acreanos que o diga.
haha.
Esse mundo animal é uma piada.
Caro Altino, por onde anda Letícia? / Mário
ResponderExcluirSobre a relação que foi traçada entre Nova Yorque e qualquer lugar amazônico, deixem-me contar uma estorinha. A professora Marilena Correia da Silva é amazônide de longa tradição. Tem parentes lá pelas bandas do Juruá, se não me falha a memória. Quando realizava seu programa de pós graduação, acre4dito que ainda o mestrado, na PUC de São Paulo, alojou-se próximo ao Campus Monte Alegre, no tradicionalissimo Bairro das Perdizes. Um dos seus filhos menores foi atracado por uma pequena aranha que vivia num pequeno espaço em frente ao prédio. O veneno da aranha necrosava por onde ia se disseminando. O garoto perdeu parte do braço e sobreviveu graças a um diagnóstico rápido, graças ter caído, na primeira consulta, nas mãos de um especialista. Na Amazônia nada tinha lhe acontecido e, depois do retorno, nada lhe aconteceu parecido.
ResponderExcluirÒ meu,no sertão do nordeste é bem pior.
ResponderExcluirTem barbeiro, tem escorpião,tem gente morrendo sem água e com muita fome e miséria pai d'égua. Lá prás
bandas dos states,não tem formiga,apagão
oscilação disso e daquilo. Mas tem umas pragas demasiadamente nocivas prá toda a
humanidade, como Bush,Condolezas,Rambos e mais umas centenas de heróis e imbecis
bem vestidos, e mau amados. São
uns bichinhos peçonhentos. Amam pisar em gente.
São os reis do breakfast e do fastfoods.
Verdadeiros cabeças de cocô e do cú ôco.
A exibir aquela cara de pau. Um mixto
de fdp com felicidade.
Osama bin qui pudia di novo...
O Abelardo é exemplo de profissional. Com ele, tudo se resolve. :D
ResponderExcluirMeu salva-pc's aqui de casa! Hehehe...
Parabéns pelo post, Altino.
Mostre sempre o que tem de bom na terrinha!
Abraços
Larissa Mendes