Em seu comunicado, a CPJ afirma que o brasileiro tem "corajosamente informado sobre o tráfico de drogas, a devastação ambiental, e a corrupção política e empresarial na vasta e remota região amazônica brasileira. Fisicamente agredido e ameaçado de morte, ele também enfrenta uma constante enxurrada de ações civis e criminais com o propósito de silenciá-lo."
Manifesto
O anúncio da premiação ocorreu três dias após um grupo de jornalistas brasileiros publicar um manifesto de apoio e solidariedade ao colega paraense. O manifesto foi uma das propostas finais acolhidas por unanimidade no Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, realizado nos últimos dias 12, 13 e 14 de outubro em Santos (SP). Lúcio Flávio vem sofrendo inúmeros processos, agressões e até ameaças de morte devido à publicação de matérias sobre desflorestamento, grilagem de terras, corrupção política e empresarial.
Outras indicações
Além do jornalista brasileiro, outros três indicados serão agraciados com o prêmio: o jornalista chinês Shin Tão, atualmente preso; a jornalista Galima Bukharbaeva, ex-correspondente no Uzbequistão; e a advogada especializada em mídia Beatrice Mtetwa, pela sua atuação no Zimbábue.
Os prêmios serão entregues durante o 15º jantar anual de premiação do Comitê, marcado para o dia 22 de novembro no hotel Waldorf Astoria em Nova Iorque.
Fonte: Amazônia
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