O Inpe revela, a partir de imagens do satélite NOAA, que o Acre hoje, com 325 focos, foi o que mais contribuiu com o total de 1329 queimadas no país. Os municípios mais atingidos continuam sendo Acrelândia, Brasiléia e Xapuri, onde uma brigada combate os focos de queimadas.
O assessor especial da Diretoria de Proteção Ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Kleber Alves, disse à Agência Brasil que especialistas em combate ao fogo e a força-tarefa de Bombeiros de Brasília irão auxiliar no planejamento da ação para conter o incêndio que há uma semana castiga áreas de preservação florestal no Acre.
"Estamos fortalecendo e ampliando as equipes que estão no combate, aumentando a logística e incorporando mais homens", disse.
Segundo o assessor, o incêndio está concentrado no Vale do Rio Acre, principalmente dentro da reserva Chico Mendes, mas ainda não é possível fazer uma estimativa da área queimada.
A meteorologia prevê chuvas na região até amanhã. "A chuva é fundamental e vai, de fato, eliminar totalmente todo o risco de incêndios florestais", declarou.
Na última semana, 12 municípios do Acre decretaram estado de emergência por conta da fumaça que vem das queimadas no Mato Grosso, Rondônia e Bolívia.
A longa estiagem na Amazônia e o agravamento das queimadas no Arco do Desmatamento continuam sendo acompanhados de modo superficial e incompetente pela mída brasileira.
A mídia prefere destacar, por exemplo, o trabalho da repórter da BBC Brasil Denize Bacoccina, que está em Houston, no Texas, próxima às áreas atingidas pelo furacão Rita. Ela conta como está a cidade, o que as pessoas estão fazendo e quais as reações de todos devido à tempestade.
Katarina, Rita, Severino... A mídia prefere permanecer de costas ou tratando com preconceito a região mais rica do Planeta.
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