
O presidente peruano Alejandro Toledo assinou anteontem os contratos de concessão para a construção da estrada interoceânica, de
A construção da estrada tem gerado grande polêmica no peru nos últimos dias, desde que diversos setores exigiram deixar de lado um projeto que supostamente impactará a estabilidade fiscal.
As críticas, encabeçadas pelo ex-vice-ministro de Transporte Gustavo Gerra García, cresceram depois que a Controladoria do Peru detectou supostos superfaturamentos de preços nos contratos dos trechos 2, 3 e 4 que se firmará com osconsórcios Interoceánica Urcos Inambari, Interoceänica Inambari Iñapari e Intersur.
Os opostitores
Porém, os defensores do projeto argumentam que a estrada vai umpulsionar o desenvolvimento de 10 departamentos peruanos, nos quais vivem 5,6 milhões de pessoas, e mudanças positivas na geopolítica do Perú na América do Sul mediante a interconexão com a potencia regional, que o Brasil.
A FAVOR (Municípios, Executivo, Ministério dos Transportes):
O projeto gerará desenvolovimento e Madre de Dios ampliará sua fronteira agrícola em 170 mil hectares.
É uma estrada asfaltada que suporta o clima da selva e reduz o período de "deterioro" (não é afetado pelas chuvas).
Em vias de integração sempre existe resultados positivos no futuro, em que pese se subestimar o tráfico presente.
Não há tempo para fazer um novo projeto de viabilidade.
O Estado não assume nenhum risco desnecessário e o contrato espeficica todas as garantias.
São exagerados os benefícios. Madre de Dios não poderá ampliar sua fronteira agrícola em mais de 50 mil hectares com baixa produtividade.
Na estrada binacional (Ilo-Desaguadero) o tráfego foi menor que o esperado.
Os compromisso que se assumem limitarão a capacidade de endividamento dos governos peruanos futuros e faltam garantias.
É isso. Que venha a cocaína peruana e boliviana, que se vá a nossa madeira e que a gente possa ultrapassar a Cordilheira do Andes e se banhar nas águas gélidas do Pacífico nos feriadões.
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