Recebi do jornalista Roberto Smeraldi, diretor da organização Amigos da Terra, a cópia da carta que ele enviou hoje ao Fórum de Leitores do jornal O Estado de S. Paulo. Leia:
"Não existe pior exemplo, para ser usado na denúncia do nepotismo, que o do Fábio Vaz, marido da ministra Marina Silva.
Profissional conceituado, com conhecimento ímpar da realidade social da Amazônia, ele abriu mão de opções mais atrativas para um papel de baixo perfil, o de assessor de seu antigo companheiro Sibá, no Senado.
Sou testemunha disso, pois o Fábio recusou a direção de prestigioso projeto de cooperação internacional, que eu lhe havia proposto, em prol de um compromisso maior com sua trajetória histórica e pessoal. Neste quesito, o Fábio é exemplo sim, a ser apontado como modelo".
Roberto Smeraldi, São Paulo
RG 38.488.312-6
Eis aqui a reportagem do Estadão de hoje:
Suplente de Marina Silva no Senado emprega marido dela no gabinete
Rosa Costa
O nepotismo defendido pelo presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, ganhou adeptos no PT: Fábio Vaz de Lima, marido da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ocupa um dos 21 cargos em comissão no gabinete do suplente que ficou com a vaga dela no Senado, Sibá Machado (PT-AC).
A assessoria da ministra tentou calar a denúncia: disse que Marina não comentará o fato. "Foi o senador Sibá quem convidou Fábio para trabalhar no gabinete e ele tem autonomia no mandato", alegou o assessor. No Senado, Sibá confirmou a versão. "Ele veio para cá a meu convite porque, antes de ser esposo da ministra, eu já conhecia sua atuação no trabalho de organização comunitária e precisava de alguém com esse perfil", alegou.
O senador argumentou que o caso "não guarda nenhuma semelhança com nepotismo ou algo parecido". E explica a sua forma de ver as coisas: "Nepotismo seria ter alguém em meu benefício, se eu estivesse acobertando qualquer tipo de pessoa para benefício pessoal e isso eu não faço", defendeu-se. "As pessoas que trabalham comigo estão totalmente vinculadas a uma necessidade de atuação do mandato", disse.
Ontem à tarde, depois que foi procurado pelo Estado, Fábio desapareceu. Por volta das 16 horas, a recepcionista do gabinete informou que ele ainda não voltara do almoço. Às 17 horas, a informação mudou: por ser seu aniversário, Fábio não trabalharia à tarde. A terceira versão, dada pelo senador Sibá e confirmada pelo gabinete da ministra, foi que o marido-assessor tinha sido dispensando para acompanhar Marina ao Hospital Sarah Kubitschek, onde ela faz terapia de reeducação corporal.
Sibá Machado disse que, ao convidar Fábio para assessorá-lo, foi advertido pelo próprio assessor de que sua união com a ministra poderia ser criticada. "Eu lhe disse que, se isso acontecesse, a gente tinha de pensar em como refazer, mas insisti no convite pelo perfil de trabalho que ele desenvolve conosco", justificou.
O senador disse que em seu gabinete "todos fazem um pouco de tudo". E elogiou Fábio mais uma vez: "Ele é um dos caras de quem eu mais arranco o sangue aqui dentro, ele não pára, é quem faz as viagens me representando, é quem mais roda", informou.
Sibá garantiu que não se aproveita do mandato para empregar apadrinhados. "Pode vasculhar à vontade", propôs. Ele disse escolher seus auxiliares pelo talento em lidar com atividades que compõem sua atuação política.
Tadinho do Fábio!!! Que presente de aniversário??!!! Bem que ele disse um dia, filosofando sobre a teoria da evolução, podiamos ter continuado macacos, era bem menos complicado.
ResponderExcluiroi ALTINO como vai , tenho acompanhado seu Blog aqui de Santa Catarina e atravez dele me sinto mais perto do ACRE , onde guardo no fundo do meu coração muito carinho não só com as coisas desta terra como de meus amigos queridos que ai vivem e fazem desta terra um sonho a mais em minha vida . Quanto a pendenga que acabo de ler entre voce e o ROMERITO espero que tudo se resolva da melhor forma possivel porque sei do respeito que um nutre pelo outro . Um grande abraço e paz na terra aos homens de boa vontade.
ResponderExcluir