sexta-feira, 29 de junho de 2018

Acre continua rota de acesso a caribenhos e africanos em busca de trabalho no Brasil

Dois anos se passaram desde que o governo do Acre, que era apoiado pelo governo federal, finalizou as atividades do abrigo público de imigrantes em Rio Branco. Mas a fronteira acreana foi e continua sendo rota de acesso a caribenhos e africanos que acreditam na reconstrução de suas vidas no Brasil. Silenciosamente e em proporção menor ao que já foi, segue o fluxo de passagem pelo Acre. Diante da crise migratória mundial, nada impede que o Acre volte a ser a principal porta de acesso. Em cinco anos, quase 50 mil imigrantes passaram pelo Acre e foram trabalhar nas regiões sul e sudeste, sobretudo nos frigoríficos da indústria da carne. Temos atualmente oito senegaleses, sete haitianos e um cubano de passagem pelo Acre. Errantes sonhadores, nenhum lugar do mundo os quer. E mesmo o Brasil, onde conseguem entrar, passam a enfrentar uma série de dificuldades internas, a começar pelas condições de trabalho que lhe são ofertadas.

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