sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Pirarucu é pirarucu

Ser simples é um prato tão complexo. O pirarucu salgado, desfiado neste prato, foi trazido de Lábrea (AM) pelo amigo Armando Soares, o feijão mudubim do baião, veio de Cruzeiro do Sul (AC) pelas mãos do amigo Roberto Feres, e a pimenta jalapeña, doce regalo do amigo Fernando Lage, para quem ela "é grau 20 enquanto a malagueta é apenas de grau 8". Ah! Aprendi outro dia que não existe um peixe chamado bacalhau. Bacalhau é a maneira de salgar determinados peixes. E alguns peixes do mar (gadus morhua, ling, saithe e zarbo) são ideias para bacalhau. Mas nada de chamar pirarucu de bacalhau da Amazônia. Pirarucu é pirarucu.

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