sexta-feira, 14 de março de 2014

IBGE "inimigo" do Acre

POR LETÍCIA MAMED

Dizer que o Acre está em crise não é uma impressão subjetiva. Isto é um fato. Nesta quinta-feira, a segunda edição da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , indica algumas questões:

- O Acre está entre os cinco estados que não implementaram monitoramento da qualidade da água;

- Está entre os três que ainda não possuem Lei de Segurança Alimentar e Nutricional;

- Possui o segundo maior percentual de servidores públicos do país;

- Está entre os estados que menos destinaram percentuais do orçamento total da saúde para a atenção básica;

- Não dispõe de núcleos especializados para atendimento de mulheres em situação de violência. (...)

Aos passionais e alienados dependentes da política governista, cujo limite é a imprensa local censurada e a agência oficial de notícias, o bom senso manda lembranças. Ou vão continuar na sina esquizofrênica, definir o IBGE como "inimigo" e alegar que a instituição está "mentindo" para prejudicar o Acre?"

Clique aqui para baixar a Estadic 2013.

15 comentários:

Unknown disse...

Penso que os zumbis (mortos-vivos, por favor!) petistas não se proporão à devora da verdade mostrada pelo IBGE.
É esperar pelo ataque insano... ou... silêncio sepulcral.

Unknown disse...

Caríssima Letícia,
Sob essa ótica, diria que o mais plausível é o Governo vir a afirmar que os dados apresentados pelo IBGE acerca do Acre, os quais corroboram com vários outros institutos renomados, não passam de orquestração da oposição. Mas, como a tendência primeira é sempre a de desqualificar o inexplicável, pode ser que acabe sobrando pro IBGE a pecha de "inimigo" do Acre.

Alma Acreana disse...

Adoro a Mamed:
pontual e categórica no que escreve!
Aliás, como poucas no Acre.

Hélio Ribeiro Neto disse...

Eu não sou daqui, não nasci no Acre mas tenho este torrão como minha morada. Amo o Acre, me considero acreano, enfim... Apesar de gostar muito daqui me entristece ver que não produzimos praticamente nada, em nada contribuímos com o Brasil (0,2% - IBGE), só tiramos. Perdoem-me pela comparação mas hoje vejo no mapa o estado do Acre grudado como um carrapato no lombo de um boi (Brasil). Precisamos, com muita urgencia, mudar o atual cenário social, político e econômico. Nossa maior riqueza é a madeira, e pra onde ela está indo? para os bolsos de quem? Essa estória "pra boi dormir" que o governo quer preservar a floresta, é balela. Plano de Manejo é "pra ingles ver". ACORDA GENTE!!! Precisamos crescer, criar, gerar renda, ou seja, sair dessa estagnação, pelamordedeus!!!

Jozafá Batista disse...

A questão é que existe uma coerência entre os argumentos do poder público, de forma geral, e os de seus eleitores. Esta "carta", a da inveja, a ideia bizarra de que "quem fala de mim é porque quer o que eu tenho", é mais recorrente nas redes sociais, em conversas de igreja, nas esquinas da vida do que na política propriamente dita.
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As pessoas comuns exercem, no nível subjetivo, o mesmo poder que criticam. Este é o ponto. E este poder que elas cultivam, e a que se afeiçoam como se disso dependesse suas próprias vidas, sustenta todo o conjunto de questões que pessoas mais sensíveis levantam de vez em quando.
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Tornou-se comum pessoas que lutam contra a violência serem violentas; ou que lutam contra a corrupção serem desonestas; e assim por diante.

Juarez Nogueira disse...

Letícia, uma abraço!

Juarez Nogueira disse...

Letícia, um abraço!

Daniel Zen disse...

Também é o Estado que, segundo o mesmo instituto, teve a maior redução das taxas de mortalidade infantil e mortalidade materna nos últimos anos; também é o Estado (o único) cujo crescimento da taxa de matrículas da educação básica em 2013 foi maior na rede pública do que na rede privada; também é o Estado cujo crescimento do PIB foi maior do que a média do Brasil; também é o Estado que tem o segundo menor PIB do país e paga o quinto melhor salário de professor... E poderia passar a noite toda elencando indicadores positivos, bem mais numerosos do que os indicadores negativos da Estadic, PNAD ou mesmo do Censo. Mas, acho que aqui ninguém esta a fim de travar esse debate com esse grau de franqueza, né não?

joaomaci disse...

Com todo o respeito, pergunto a Daniel Zen: você teria um quadro com o desempenho dos alunos egressos da rede pública do Estado do Acre nos últimos processos de seleção para ingresso na universidade pública?
Estou sempre disposto a travar este tipo de debate.
Valeu!

Unknown disse...

Eu gostaria de perguntar ao secretário se eles REALMENTE acreditam no que apregoam.
Porque a gente pode discutir educação de qualidade lá na porta do Colégio Meta, onde boa parte do primeiro escalão da Secretaria de Educação (e os petistas em geral), tem seus filhos matriculados...
Ou estamos tratando de uma educação pública em separado, "exclusiva" para o "Povo do Acre"?
É nessas horas que o discurso se esvazia e o dedo fica em riste...

Beneditino disse...

Carlos Floresta essa é famosa "esquerda caviar"!!!

Eduardo disse...

1- “...é o Estado que, segundo o mesmo instituto, teve a maior redução das taxas de mortalidade infantil e mortalidade materna nos últimos anos...” mas é uma das maiores taxas do Brasil, ou seja, a taxa de redução foi uma das maiores, mas o percentual de mortes ainda é um dos maiores também;
2- “...também é o Estado (o único) cujo crescimento da taxa de matrículas da educação básica em 2013 foi maior na rede pública do que na rede privada...” isso indica o nível do poder aquisitivo da população, ou seja, sofrível. Como já dito acima, onde os endinheirados matriculam seus filhos?
3- “...é o Estado cujo crescimento do PIB foi maior do que a média do Brasil...” isto é outra falácia. Igualmente ao item 1, o crescimento médio foi alto, mas o PIB acreano ainda é um dos mais baixos do país, como ele mesmo diz, é o segundo menor...
4- “...é o Estado que tem o segundo menor PIB do país e paga o quinto melhor salário de professor......” mas isso se dilui num estado onde o custo de vida é um dos mais caros do país...
E para terminar Senhor Secretário, Estado (com inicial maiúscula) se refere ao poder-nação, Estado-nação politicamente organizado, enquanto que estado (grafado com inicial minúscula) refere-se à uma unidade da federação. Portanto, Senhor Secretário, quando Sua Excelência se referir ao estado do Acre, à uma unidade da federação, grafe a palavra com letra minúsculas, e não Estado do Acre (exceto se for início de frase tá? Hehehehe...) !
P.S.: joaomaci, os alunos da rede pública saem do terceiro ano do ensino médio classificados como analfabetos funcionais (conhecem as palavras, mas não sabem o que elas formam quando juntas numa oração). Isso sem contar o estelionato educacional chamado PEM (e outros programas do gênero), onde se pretende ensinar em pouco mais de 2 anos aquilo que o aluno não aprendeu em 8 anos e ensinar em cerca de 1,5 (um ano e meio) anos aquilo que o aluno não aprendeu em 3 anos. Sem falar na metodologia empregada, comparável à de jardim de infância...

joaomaci disse...

Ô Altino, você está censurando o homem disposto ao debate franco (rsrsrs)? Já se passaram quase 24 horas das perguntas que fizemos e nada!?!
Debate franco!! Secretário, Secretário... é fácil ser o dono da razão quando não se admitem as contra-razões.

Unknown disse...

É Beneditino...
Só discurso vazio!
Essa pseudoesquerda curte mesmo é champanhe, caviar e um sambinha na Sapucaí...
Aguardo ansioso pelo dia em que eles virão pedir votos na minha "rua do povo"...

Unknown disse...

'também é o Estado cujo crescimento do PIB foi maior do que a média do Brasil' me perdoe Secretário, mas Porto Velho cresce 30% em um ano (2012) e nos crescemos 3% de nada e isso eh vantagem? Se não quer debater aqui, diga onde, sem agressões, mas de forma construtiva eu topo.