sábado, 8 de junho de 2013
TV Gazeta promove raro momento de liberdade de imprensa no Acre
O governador do Acre, Tião Viana, que assumiu o papel de advogado dos réus presos pela Polícia Federal durante a Operação G-7, foi atendido ao pedir a Alan Rick, apresentador do Gazeta Entrevista, para ocupar os três blocos do programa na noite de sexta-feira.
Esperava-se que o governador tentaria mais uma vez desqualificar o trabalho da PF e das desembargadoras Denise Bonfim e Cezarinete Angelim. Porém, Tião Viana desistiu de última hora de participar do programa e avisou à emissora que pretende voltar na terça-feira.
Dono da TV Gazeta, o empresário Roberto Moura, no final da tarde de sexta, decidiu convidar os jornalistas Archibaldo Antunes, Fábio Pontes, Rogério Wenceslau e Altino Machado para conversar com Alan Rick sobre a Operação G-7 e ameaça de demissão de servidores públicos por força de uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
- Como ficamos sem ter a quem entrevistar, sugeri ao Alan Rick fazer um programa diferente sobre essa confusão toda decorrente da Operação G-7. Por isso, estamos convidando você, Archibaldo Antunes, Fábio Pontes e Rogério Venceslau para gravar agora. Veste um paletó e corre pra cá. Vocês serão os meninos do Alan - disse Moura.
A edição do programa foi um dos raros momentos de liberdade na imprensa do Acre nos últimos anos. Atesto para os devidos fins que o programa foi ao ar sem cortes. Satisfeitos com o resultado, o empresário e o apresentador estão decididos a usar o mesmo formato uma vez por semana ou quinzenalmente para abordar temas da atualidade do Acre.
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6 comentários:
Também foi um dos raros momentos que me entretive com o programa.
Parabéns ao Moura, Alan e aos entrevistados.
O formato realmente é interessante, mas só se sustenta se você estiver lá toda semana.
Foi uma boa iniciativa. Mas dois dos entrevistados: Archibaldo e Fábio Pontes não foram nem caricatura de outrora. O primeiro, em seu blog, se referia aos petistas de "essa gente", ameaçava desenhar para que eles entendessem suas fisgadas, dizia que livro Amazônia dos brabos era uma prova de que o Acre não nasceu com o PT. E na entrevista era nítido o esforço que fazia para filtrar as palavras para as perguntas que afetavam o G-7. Pensei comigo: aaahh se fosse aquele Archibaldo de antes, quando não servia a família mendes. Ou: ah se fosse aquele Archibaldo servindo a família mendes sem que esta servisse ao governo. Aí vocês iam ver os cartuchos e quem é Archibaldo. O segundo, que já disse temer morar no acre, não passou de responder o óbvio e quase não contribuiu com a entrevista. O Rogério se saiu melhor da expectativa. Surpreendeu positivamente. Agora, se o Moura não houvesse convidado o Altino, entrevista seria um fiasco e monótona. O entrevistador até que foi bem
parabéns ao Altino, que falou o que deveria ter dito e nota-se também que os demais jornalistas tem o "rabo preso" pelo fato que estarem ali na minha opinião "em cima do muro" já orientado pelos seus patrões. infelizmente os jornais do Acre já não tem a credibilidade de antes. hoje o poder econômico está vencendo.
Não tiver a oportunidade de assisti, vi agora e gostei muito do debate realizado por vocês, colocaram os pontos principais de toda essa situação - G7 e os 11 mil servidores.
Parabéns.
De: Leandro Monteiro
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