Destaque para o comentário do publicitário Janu Schwab sobre a "nota de repúdio" do governo do Acre:
"O governo, como um todo, não pode ser responsabilizado totalmente por esse ou aquele agente que, em certo momento, saiu da linha da legalidade. É responsável apenas por tê-lo nomeado e, se provada a ilegalidade, e, se quiser, por mantê-lo no posto.
Minha pergunta gerada pela nota é: a Imprensa não é uma instituição competente para dar voz, seja lá a voz que for, a quem quiser falar, seja lá o que quiser falar? Se a garota da entrevista é uma personagem, mentiu ou se dispôs a acusar uns e inocentar outros, a culpa é de quem publica as aspas?
O governo estadual, enquanto instituição competente, tem todo o direito de honrar seu quadro de colaboradores - até que se prove o contrário. A presunção da inocência é artigo valioso na Carta. Muita gente esquece.
O governo só não tem o direito de denegrir o divergente porque essa é uma mania muito feia de se expor argumentos e não cabe em uma instituição dessa importância.
Uma sociedade justa, tolerante e moral é aquela que explicita o que tiver de bom, mas também de ruim, para que, baseados em princípios de Ética (que, ao contrário de valores morais, nunca mudam com o passar do tempo), possam ser analisados.
Ninguém detém os dons da ética e do bom senso. Apenas os perseguimos. Uns com mais afinco e competência. Outros nem tanto."
2 comentários:
Janu,
Para elles só vale o que escrevem as BESTAs (blogosfera estatal) e os JEGs (jornalismo da esgotosfera governista).
Gostei do comentário do Janu! Muito bom!
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