Do poeta e cronista Antonio Alves, ex-ideólogo do PT no Acre, em recente entrevista ao Valor:
- O que lamento é ver o grupo que chegou ao poder para limpar a corrupção ter se transformado em uma oligarquia.
Da historiadora e ex-militante petista, Marisa Fontana, no Facebook:
-
Se o PT quisesse realmente eleger seu candidato deveria ter escolhido
outro. Queriam entregar para a oposição para conseguir um fôlego para a
reeleição do Tião Viana e terão.
Anotações deste blogueiro no calor do debate na TV Acre:
Vou votar porque Rio Branco precisa mudar, mas não por causa dos candidatos à prefeitura ou por causa desse debate furreca. Quanto piores os candidatos, melhor o caos.
Todo
mundo que deixa ou não é filiado ao PT é tratado por sua militância
como demônio. É essa arrogância ou intolerância que contribui
pesadamente para mais rejeição ao partido no Acre
Outra
fonte de rejeição ao PT: a mania de dizer que os petistas fizeram tudo,
inventaram tudo. Nem Deus existia antes do PT. Ao menos no Acre.
Assessora
de imprensa do PT, Lamlid Nobre perguntou em quem vou votar. Minha
resposta: "Até agora, o que está decidido é que não vou votar no Marcus
Alexandre. PT saudações".
A
vitória da Frente Popular estaria assegurada a essa altura caso a
candidata à prefeitura de Rio Branco fosse a Perpétua Almeida, do PCdoB.
O vexame estaria evitado.
A
Frente Popular do Acre, sobretudo o PT, não considerou o advento da
internet ao chegar ao poder e planejar permanecer nele por mais de 20
anos.
O Acre estaria absolutamente dominado caso não existissem blogs,
websites e redes sociais.
Atualização às 9h11 - Marina Silva em artigo na Folha:
- Em lugar da ilusão com a velha promessa de um
destino completamente novo e seguro, feita pelos que ambicionam ser
eles próprios o porto seguro, fazendo do eleitor um mero espectador da
política, tem de surgir o cidadão autor/protagonista, envolvido com a
construção de um o mundo melhor para si e para os que virão."
2 comentários:
Como técnico, tive contato tanto com o modo de governar dos Vianas como do Bocalom.
E como técnico é muita diferença.
Para trabalhar com o PT, basta que se repita o que eles querem fazer e não se importa se vai dar muito certo ou não. O importante é que o "projeto" seja executado para que os recursos possam ser "utilizados". É vida mole para aquele que quer um encosto e é onde se encontram alguns daquelas pessoas que nunca fizeram nada de produtivo ou útil na vida, mas se acham donos (e criadores) da verdade absoluta.
Com Bocalom, já é diferente. Primeiro você precisa mostrar a viabilidade técnica, e tem que estar preparado para ir corrigindo a execução, porque será cobrado pelos resultados.
E não importa seu título, curriculum ou se gosta ou não dele. Todos serão cobrados pelo mesmo compromisso com a qualidade.
Eu diria que com Bocalom é mais difícil de trabalhar se você realmente não tem algo produtivo ou util a oferecer.
Mas isto faz uma diferença enorme lá na frente.
Achei muito interessante esse comentário do Paulo Wadt porque as pessoas que exercem cargos comissionados nos governos do PT dão sempre a impressão de ter muito trabalho,muitos projetos, trabalham feriados e finais de semana, viajam bastante, e, no entanto, não se comprova nenhuma novidade, nenhuma transformação nas relações que é o que importa e não só o aspecto físico-motor da cidade que está apenas mais acelerado e que sempre é mais enfatizado, tanto é que estão apostando todas as fichas num engenheiro que constrói rodovias. Vejam o exemplo da fundação municipal de cultura, onde gerenciam programas das artes em geral, há mais de dez anos instalada no sítio que era da família do Marcos Afonso,permanece atravessada por um esgoto a céu aberto, com uma longa passarela de madeira onde uma pontezinha de contos de fada foi instalada sobre o curso pútrido. Meu Deus, será que conduziram algum dia algum visitante ilustre do MinC por aquela passarela?
Postar um comentário